Uma avaliação psiquiátrica de Renato Seabra entregue pela procuradoria de Nova Iorque rejeita que problemas mentais do jovem português estejam na origem do homicídio de Carlos Castro, em janeiro de 2011.
Contrariando a tese da defesa do jovem acusado de homicídio em segundo grau, o relatório, de 22 páginas, determina que Seabra “tinha a capacidade mental para perceber a natureza e consequências dos seus atos e de saber que os seus atos eram errados”.
Mas o advogado de defesa, David Touger, que recebeu o relatório em tribunal das mãos da procuradora encarregada do caso, Maxine Rosenthal, dispõe de outra avaliação que sustenta que o jovem deve ser considerado “não culpado por razões de doença ou distúrbio mental” e mostra-se confiante que esta tese vai prevalecer perante um júri, quando o julgamento arrancar.