Numa declaração conjunta, quatro investigadores asseguram que “a observação clínica de numerosas investigações toxicológicas e biológicas e de certos estudos epidemiológicos demonstra os efeitos dos campos electromagnéticos sobre a saúde”.
“Um número crescente de doentes tornaram-se intolerantes aos campos electromagnéticos”, sustenta a equipa, coordenada pelo cientista alemão Franz Adlkofer, responsável máximo pelo projecto de investigação europeu Reflex.
Citando estudos que provam a existência de efeitos nocivos no cérebro e no ADN, os mesmos investigadores argumentam que a tecnologia sem fios poderá converter-se num “problema de saúde pública de primeira ordem”.
As antenas, segundo investigadores franceses como Sandrine Wittman, do Centro Léon-Bérard de Lyon, são “uma catástrofe para a saúde pública”.
Mas, para a Academia Nacional de Medicina francesa, não representam risco algum e a recente retirada de algumas delas em França por “princípio de precaução” baseou-se num “erro científico”.