A história de João Galamba, um rebelde no Governo

A história de João Galamba, um rebelde no Governo

“Só conhecia João Galamba das televisões, e tínhamos aquela imagem de alguém que gosta de confronto. Por isso, ficámos agradavelmente surpreendidos com a postura dialogante, ao contrário de uma ostensiva falta de conversação de quem o antecedeu, e por ele ter dado a cara pessoalmente num momento de protesto dos trabalhadores. Causou-nos muito boa impressão.” As palavras de Serafim Gomes, líder do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP), nesta semana, para justificar o fim da paralisação nos portos nacionais – que arrancou a 22 de dezembro e se deveria estender até 30 de janeiro –, representam, mais do que poesia para os ouvidos de armadores e empresas, uma outra face de um homem que, ao longo dos anos, se tem mostrado muitas vezes indomável, por diversas vezes teimoso e algumas vezes indisciplinado aos olhos da classe política. Sucessor de Pedro Nuno Santos numa das pastas mais problemáticas do executivo da maioria socialista, e em quem António Costa apostou num momento de grande turbulência, João Galamba arranca, para já, no pico da onda. Mas dossiers como o da TAP, ou a contestação no setor ferroviário, podem desembocar numa rebentação difícil de dominar, mesmo para quem, como ele, é um ás do bodyboard.

Porém, embora seja um especialista em domar, literalmente, as ondas à direita (daquelas que, vistas de terra, quebram para o lado esquerdo), o novo ministro das Infraestruturas desperta algumas desconfianças: poderá ele vir a representar uma nova dor de cabeça para o primeiro-ministro, num curto espaço de tempo, tendo em conta o lado rebelde que se lhe conhece? É que, dos seus dedos, saíram disparadas publicações muito polémicas, nas redes sociais, às quais não escapou sequer, a determinada altura, o então “Cristiano Ronaldo das Finanças”, Mário Centeno. Além disso, as matérias delicadas que terá em mãos não são compagináveis com a impulsividade que assume e nada faz por esconder. Considerado um “pedro-nunista” (da ala esquerda do PS), Galamba foi citado no âmbito de uma investigação judicial, cujos efeitos e dimensão se desconhecem, na sequência da sua passagem pela Secretaria de Estado da Energia, ligada à exploração de lítio e do hidrogénio verde; também se lhe exige jogo de cintura nas negociações com o titular das contas públicas, Fernando Medina e ainda é visto com desconfiança por uma parte da família socialista.

Mudança Gabinete do novo ministro das Infraestruturas foi preparado em contrarrelógio, no edifício junto à Culturgest, dois dias após a tomada de posse

Para já, apurou a VISÃO, as redes sociais terão o devido descanso, a pedido de um António Costa escaldado com a perda de mais de uma dezena de governantes em nove meses. E muitos dos que se habituaram a ser brindados com as publicações e respostas obstinadas de João Galamba já se terão apercebido disso, desde a tomada de posse. Depois, quanto ao ministro, de 46 anos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) assegurou que não tem nada a apontar neste momento. Resta, por isso, àquele que ficou conhecido como um dos “jovens turcos” (com Pedro Nuno Santos, Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves, por terem feito a vida negra a António José Seguro, quando este esteve à frente do PS) dar provas do que lhe apontam os mais próximos e outros com quem se cruzou na vida. “Dotado de enorme capacidade de diálogo”, “acérrimo defensor” das suas convicções e” um construtor inato de soluções”, descreve Inês Soares, uma antiga colega da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, de onde Galamba saiu, em 2000, como o aluno com a melhor média (17 valores).

De umas ondas agitadas da Figueira às da blogosfera

“Vamos ver como lhe corre o mandato. Talvez por não ter o ‘normal’ percurso de um político, é provável que [Galamba] tenha imensos anticorpos junto de outros políticos e da opinião pública; e não será tanto pelo conteúdo do que fará, mas mais pela forma”, admite João Traveira, realizador de filmes comerciais, que conheceu Galamba quando eram adolescentes, na Figueira da Foz, cidade onde viviam os avós paternos do atual governante – o avô, já falecido, João Galamba Marques, dá o nome a um dos pavilhões da Figueira, como prova do prestígio angariado ao longo de décadas de associativismo.

Graças às fortes ondas da Figueira, Traveira conheceu então o jovem João, nascido em agosto de 1976 e que passara a infância na Rua da Palmeira, em Lisboa. Filho da médica Rita Saldanha de Azevedo e do ativista antifascista Jorge Galamba (que, entre outras atividades, esteve nos primórdios do semanário Expresso, do qual chegou a ser diretor comercial, e tinha ligação ao PS), João Galamba carregava, na altura, uma bagagem cultural pouco habitual para a gente da sua idade. E uma das memórias mais vivas que o atual ministro conservará é a de acompanhar a mãe (falecida em 2018) a ver as pautas de acesso à Faculdade de Medicina. Rita Saldanha de Azevedo foi mãe aos 22 anos e só mais tarde se candidatou ao Ensino Superior.

“Ele lia muito e tinha um contexto familiar peculiar, a começar pelo facto de o pai ter estado na fundação do PS e de o avô ser uma figura influente. Tínhamos uma diferença pequena de idades, e o que nos unia era o bodyboard. Começámos por entrar em competições. Ele até chegou a ir ao Havai, porque era bom executante. Só fazia ‘direitas’”, explica João Traveira, que recorda, desses tempos, “o sentido de humor muito forte, irreverente e imprevisível” de Galamba, assim como o seu “famoso Fiat Uno”: “Foi o primeiro do grupo a ter um carro, que levava sempre pessoas a mais.” Memória impressiva é a da célebre “sangria que o grupo decidiu fazer, numa festa, com umas garrafas de vinho do avô” de Galamba: “Só mais tarde se percebeu porque é que isso provocou chatices.” Não era caso para menos: um conjunto estimado de garrafas Barca Velha tinha tido aquele inglório destino…

Antes de chegar à Nova, João Galamba ainda passou três meses naquela que é agora a Coimbra Business School – ISCAC. Depois, pôs prego a fundo na licenciatura em Economia. “Encontrámo-nos logo no primeiro ano, e o João demonstrou ser uma pessoa com uma inteligência muito acima da média, muito curioso. Se não era o melhor, era, pelo menos, um dos melhores alunos”, conta Inês Soares, ligada atualmente à banca. Já Galamba, após duas experiências no setor privado, optou por partir para Londres, onde concluiu o doutoramento. Tal opção causou alguma surpresa entre os amigos e colegas de faculdade, caso de Gonçalo Pires, que é o administrador com o pelouro financeiro da TAP: “Na nossa área, seria habitual ir fazer um MBA, mas ele, depois de ter passado por uma consultora e um banco de investimento, decidiu fazer um corte radical e ir para Filosofia, na London School of Economics.”

Percurso Da entrada no Parlamento, em 2009, à vice-presidência da bancada do PS na Geringonça, Galamba esperou cerca de dez anos para chegar ao Governo

E é no regresso, em 2006, que abraça o universo digital. Funda o Metablog, passa depois para o blogue 5 dias, povoado por bloquistas e comunistas, e acaba no Jugular, que tinha como figura de proa a jornalista Fernanda Câncio. Neste último, destaca-se pelo tom das crónicas políticas, como reconheceu à VISÃO, numa conversa informal, entre reuniões e um almoço com ex-membros do executivo, no dia em que o edifício do ministério, junto à Culturgest, se adaptava para receber os gabinetes da tutela das Infraestruturas e da Habitação. No final desse percurso de dois anos de blogosfera e sem militância partidária, em que profissionalmente esteve ligado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e à Unidade de Missão dos Cuidados Continuados Integrados, conheceu José Sócrates, o então primeiro-ministro de uma maioria socialista, que, depois de o convidar para o Novas Fronteiras (o fórum de discussão em que o PS juntou independentes e socialistas a discutir o País), o desafiou a entrar nas listas ao Parlamento, nas legislativas de 2009.

Desencontros (dentro do PS e até com José Sócrates)

“Numa altura em que os partidos pouco se abriam à sociedade civil, a entrada dele nas listas, e ainda por cima como cabeça de lista num círculo eleitoral, foi muito mal recebida dentro do partido por um determinado setor, principalmente por quem esperava estar à frente nas listas”, diz à VISÃO um deputado do PS, lembrando: “João Galamba [nessa corrida] mostrou a rebeldia que tem, ao atravessar-se de modos menos próprios, nas redes sociais, por João Constâncio, filho de Vítor Constâncio. Chamou ‘filho da puta’ a um senhor.” Terá sido esse o primeiro bate-boca do ministro das Infraestruturas no mundo digital. À VISÃO, numa correria entre o seu gabinete (onde, nessa manhã, os funcionários garantiam que, à tarde, tudo estaria pronto, apesar de o chão flutuante ainda estar a ser assentado) e o do novo secretário de Estado das Infraestruturas, Galamba admitiu uma impulsividade, que é fortemente desencadeada por injustiças. Após essas eleições, casa-se com uma blogger do A Alma Conservadora, a advogada madeirense Laura Abreu Cravo, uma democrata-cristã, coordenadora do departamento de serviços financeiros do Ministério das Finanças, e com quem o ministro tem duas filhas.

Apesar da defesa indefectível das políticas económicas levadas a cabo por José Sócrates, na resposta à crise financeira de 2008, Galamba tornar-se-ia depois, no Parlamento, um dos primeiros, e maiores, críticos das linhas dos Programas de Estabilidade e Crescimento, que anteviam a chegada da Troika ao País. “Tendo em conta que foi o setor financeiro que nos meteu neste aperto, que tal anunciar um aumento da taxa efetiva de IRC? Quanto? Tanto quanto necessário, para, primeiro, não impor tetos cegos e injustos na despesa com o RSI e, segundo, para não cortar no investimento público. Seria uma medida da mais elementar justiça”, clama então.

Twitter de João
Galamba está longe
de ser um palco
de discussão
ou polémica, desde
a tomada de posse

Com a derrota do partido, em 2011, e já na oposição, Galamba destaca-se, a par de Pedro Nuno Santos, Pedro Delgado Alves, Duarte Cordeiro e Isabel Moreira, pelos votos divergentes na bancada de um PS que tinha como secretário-geral António José Seguro. Seria esse mesmo grupo de parlamentares que participaria no Congresso Democrático das Alternativas, que contestou “o memorando” da Troika, numa altura em que a liderança socialista mostrava disponibilidade para pontes com o PSD de Pedro Passos Coelho.

Dois meses após as primárias do Largo do Rato, em 2014, e com o PS sob a liderança de António Costa (de quem Galamba esteve ao lado, no tal leque de “jovens turcos”), dá-se a detenção do antigo primeiro-ministro José Sócrates. A investigação ao ex-secretário-geral do PS viria a revelar que Galamba terá sido uma das pessoas que o alertaram para o impacto mediático de que se revestiria a ação das autoridades – como veio a acontecer. Ainda visitou Sócrates na prisão, em Évora. Todavia, em meados de 2018, faria parte de um grupo de dirigentes – a começar pelo próprio presidente do partido, Carlos César – que ergueriam uma cerca sanitária no PS, ao declarar que aquilo por que o ex-primeiro-ministro e também o antigo ministro da Economia Manuel Pinho respondem na Justiça “envergonha” os socialistas. Na sequência dessas e de outras posições semelhantes, Sócrates abandonaria com estrondo o partido. Para os mais próximos de Galamba, esse posicionamento é apenas “um exemplo do seu caráter”. “A política ganhou um homem de convicções, justo e determinado na defesa da coisa pública”, defende Gonçalo Pires, numa leitura secundada por Inês Soares: “O João é muito impulsivo, sim, porque é um acérrimo defensor de tudo aquilo em que acredita. E isso, por vezes, coloca-o debaixo de críticas muito agressivas.”

Ambição concretizou-se

No final de 2018, uma década depois de ter sido desafiado a colaborar com o PS, acaba por se concretizar uma ambição que Galamba confessara alguns meses antes – chegar ao executivo, na época ainda sob o desígnio da Geringonça. A cadeira da Secretaria de Estado da Energia ficara desocupada com a saída de Jorge Seguro Sanches, que acentuara uma disputa entre a EDP e o Estado português, ao decidir que a empresa teria de entregar 285 milhões de euros no âmbito das rendas excessivas estabelecidas pelos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual). João Galamba passa de porta-voz do PS a governante, assegurando, na altura, esperar ser “o homem certo” para aquela pasta, que entretanto transitara da Economia para o Ministério do Ambiente.

Novo ministro tem
criado anticorpos
não só fora do PS
mas também dentro
do partido, desde
o dia em que aceitou
desafio de Sócrates
para entrar
na política

Contudo, manteve-se um ativo utilizador das redes sociais, não evitando confrontos muito polémicos – como o que teve com a ex-jornalista da RTP Sandra Felgueiras, devido a uma reportagem sobre o licenciamento da exploração de lítio em Montalegre. “Estrume e coisa asquerosa” foi o que chamou, então, ao trabalho emitido no canal da televisão pública. No último ano, com o eclodir da guerra na Ucrânia, não teve pejo em confrontar um seguidor, enviando-lhe uma mensagem em tom menos próprio, em que lembrava que o próprio pai “foi torturado por fascistas da PIDE”.

A boa prestação que Galamba mostrou na pasta conduziu-o, agora, às Infraestruturas, com a saída intempestiva de Pedro Nuno Santos do ministério, devido ao caso da indemnização da TAP à ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis. António Costa justificou a escolha com a necessidade de “garantir estabilidade” às políticas no setor; ainda assim, com a condição de o novo ministro evitar cair na tentação de digitar mensagens controversas nas redes sociais. “Conhecíamos o João Galamba, tenho de admitir, talvez mais pelas polémicas, mas, tendo em conta a postura que, pessoalmente, nos mostrou na reunião, foi uma boa aposta para a pasta. Às vezes, enganamo-nos em relação às pessoas. E este parece ter sido o caso”, concluiu Serafim Gomes, do SNTAP, à saída do encontro no Ministério das Infraestruturas que ditou o fim de uma paralisação e foi a primeira onda bem surfada por Galamba.

  • Artigo atualizado às 19.25 horas, do dia 13 de janeiro, com informação sobre os blogues 5 Dias e Jugular.

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