A corrida dos portugueses aos certificados de aforro já fazia adivinhar mexidas nas regras destes títulos, mas as alterações impostas pelo Governo, e que entraram em vigor no início desta semana, não deixaram de ser recebidas com críticas ruidosas de toda a oposição (da esquerda à direita), que acusa os socialistas de terem “cedido a pressões” vindas da banca e de terem a intenção de “acabar com a classe média”.
Recorde-se que o investimento nos certificados de aforro, nos primeiros cinco meses deste ano, tinha superado “amplamente” as previsões – logo no início de maio, o executivo tinha sido “obrigado” a rever os limites do endividamento por estes títulos, de €7 mil milhões para €16,5 mil milhões.