Outrora reconhecido como um dos banqueiros mais ricos de todo o Reino Unido, Roger Jenkins decidiu deixar para trás a gestão monetária e enveredar pela plantação e venda de “cannabis”, conta o The Guardian.
O milionário escocês não é, aliás, o único interessado neste novo negócio, que já está a ser apelidado de “Corrida Verde” – como referência à “Corrida do Ouro” que levou milhares de garimpeiros de toda a América à Califórnia em busca de fortuna. Outros magnatas mundiais, como Pether Thiel (o inventor do Paypal) ou Sean Parker, cofundador do Napster, estão a tentar entrar neste negócio que querem ver legalizado no estado da Califórnia.
Conhecido pelas suas várias namoradas famosas (Elle McPherson e Aida Yespica foram apenas dois dos seus romances mais mediáticos) e como o menino de ouro da banca britânica, pelo papel importante que teve na salvação do Barclays, com a injeção de dinheiro árabe nas contas do banco de modo a que este evitasse a crise de 2008, Jenkins revelou o seu interesse na venda do produto três meses antes de a Califórnia ir a votos para a legalização da cannabis e sua posterior venda.
Depois de, em 2012, a marijuana ter sido legalizada no estado do Colorado para uso recreativo – seguiram-se os estados do Oregon, Washinton e Alaska -, os eleitores da Califórnia vão decidir se a “cannabis” pode ser comercializada sem estar somente restrita à venda para consumo medicinal.
As condições climatéricas que se verificam na Califórnia são as indicadas para a produção da planta e o estado americano é mesmo considerado o maior produtor de “cannabis” do país. Uma legalização do consumo por parte da Califórnia iria transformar a produção e venda legais de marijuana num negócio com enorme potencial. Os próprios estados verificam esta realidade. No Colorado, por exemplo, as receitas fiscais do estado são maioritariamente provenientes das taxas impostas à venda de “cannabis”.
A par dos empreendedores, também as tabaqueiras começam a interessar-se por este negócio, para fazer frente ao declínio na venda de maços de tabaco.
A opinião por parte da população americana em relação aos consumidores da droga ainda é negativa, especialmente devido à ligação que os especialistas atribuem ao seu consumo e ao aparecimento de doenças psiquiátricas como a esquizofrenia.
Agora é esperar até Novembro para ver se Jenkins passa a ser o novo barão da droga americano.