Um derrame, em 2005, deixou Tony Nicklinson com a chamada “síndrome de encarceramento”, incapaz de fazer qualquer movimento à exceção dos olhos.
O britânico quer que a Justiça conceda proteção legal ao médico que o ajude a acabar com a vida.
Nicklinson, que comunica com a ajuda de um quadro eletrónico ou de um computador especial, disse que a sua vida era “sombria, miserável, humilhante, indigna e intolerável”. A mulher explicou que o marido “somente quer saber que, quando o momento chegar, tem uma saída”.
“Estou satisfeito que as questões relacionadas à morte assistida possam ser discutidas no tribunal. Os políticos e outros não podem reclamar por os tribunais serem fóruns de debate se os políticos continuarem a ignorar uma das mais importantes questões que a nossa sociedade enfrenta hoje”, afirmou.
A “síndrome do encarceramento” deixa as pessoas paralisadas, no entanto, o funcionamento do cérebro e a capacidade de raciocínio mantêm-se intactos.