Poupar, poupar, poupar. Foi um dos lemas seguidos desde o início da pandemia, apesar do impacto que a crise económica causada pela Covid-19 teve nos rendimentos de uma parte significativa da população. Seja por uma atitude mais preventiva face ao futuro ou pela falta de opções de consumo ditada pelas restrições para travar a pandemia, a taxa de poupança é atualmente bem mais alta do que antes da crise. Um dos produtos que mais têm beneficiado com isso são os fundos de Plano Poupança Reforma, já que constituem uma das principais escolhas por parte dos aforradores, muito à conta do benefício fiscal que oferecem. Estes instrumentos têm captado bastante dinheiro nos últimos meses e, com o fim do ano a aproximar-se e com os rendimentos extra do subsídio de Natal, podem continuar a assumir-se como um possível destino da poupança.
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Um dos grandes atrativos destes produtos é o seu benefício fiscal que pode chegar a 20% do montante aplicado (ver caixa). Assim, para quem esteja à procura de uma aplicação para colocar as poupanças e queira ter a possibilidade de aumentar o valor das deduções fiscais na declaração de IRS já no próximo ano, estes produtos podem ser um aliado importante. Mas é preciso analisar cada caso, já que o valor que se pode abater nos impostos depende da idade e também do rendimento e é preciso cumprir as condições definidas para esse benefício sob pena de ter de devolver o apoio (ver caixa). Em 2019, data dos dados mais recentes da Autoridade Tributária, a dedução média conseguida pelos quase 390 mil contribuintes que declararam PPR foi de cerca de 167 euros, menos de metade do montante máximo que se pode obter caso se cumpram todos os requisitos.
€21,1
Mil milhões
Entre PPR sob a forma de seguros, fundos de investimento e de pensões, há cerca de 21,1 mil milhões de euros aplicados