Se a pandemia não lhe tivesse trocado as voltas, Luiz Caracol estaria a atuar no Palácio Pimenta, no próximo dia 18 de maio. Cancelados os concertos – e enquanto prepara o seu próximo trabalho a solo, só.tão, a ser editado no último trimestre deste ano – , o músico e cantor apresentou novos temas no palco do RHI-Stage, escritos durante este tempo de isolamento em casa.
Uma oportunidade para escutar o músico que conta com dois álbuns a solo, Devagar (2013) e Metade e Meia (2017), e colaborou com artistas como Sara Tavares, Tito Paris, Jorge Palma e Pierre Aderne, entre outros.
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.