Depois de ter lançado, há poucos meses, o terceiro disco a solo, com o nome Um Lugar Para Ficar, Paulo Praça estreou-se no palco do RHI-Stage com uma homenagem a alguns dos artistas que mais o marcaram, como Rui Veloso/Carlos Tê (A Gente Não Lê), Rádio Macau, The Gift, Maria Guinot, Rodrigo Leão, Jorge Palma (A Gente vai Continuar), GNR (Homens Temporiariamente Sós) e, entre outros, Pedro Abrunhosa (Para os Braços da Minha Mãe). As músicas escolhidas falam, sobretudo, de solidão, saudade e esperança. Nesta atuação, a partir de sua casa, o compositor, músico e multi-instrumentista cantou também um tema inédito: Tempos de Mudança foi composto durante esta fase de confinamento.
Fundador dos grupos TurboJunkie, Grace e Plaza, Paulo Praça colaborou ainda com Sequoia, Pedro Abrunhosa, Três Tristes Tigres, GNR e The Gift. Faz também parte do projeto Amália Hoje, juntamente com Nuno Gonçalves, Sónia Gonçalves (ambos The Gift) e Fernando Ribeiro (Moonspell).
SOBRE O RHI-STAGE
Uma consequência desta era de confinamento forçado foi a profusão de “espetáculos” e da presença de artistas online. Agora esse movimento global está a organizar-se e tenta-se que seja mais justo. Foi a pensar nisso que Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, em Nova Iorque, lançou a plataforma (e app) RHI-Stage. As iniciais referem-se a Revolution, Hope e Imagination – revolução, esperança e imaginação.
Cada utilizador pode pagar o que entender depois de assistir a espetáculos e a apresentações. O projeto (uma parceria com a VISÃO) alarga-se a várias artes. Ana resume-o assim: “É uma ferramenta que ajuda os artistas profissionais que estão neste momento a fazer espetáculos gratuitos em várias plataformas digitais e não têm forma de serem pagos. Não é um donativo, é um pagamento pelo trabalho dos artistas.”
Além de música, haverá também cinema, literatura e artes visuais. Mais informação em www.rhi-think.com.