São tantas as restrições impostas pela Netflix ao que os média mundiais podem revelar, que fomos buscar as pinças para destapar este início da quarta temporada de Elite. A produção espanhola, da autoria de Carlos Montero e Darío Madrona, mantém o adensar dos mistérios que envolvem o dia a dia dos alunos de Las Encinas, o liceu “dos meninos ricos” de Madrid. Nas temporadas anteriores já houve uma morte e um desaparecimento. O que reservarão estes oito novos episódios?
É com um fogo de artifício à la Moulin Rouge de Baz Luhrmann que começa a apresentação de algumas das quatro novas personagens. Las Encinas tem agora um novo diretor, na verdade um CEO, que chega após dois anos de descalabro na gestão da escola, a qual se rege pelos princípios de “disciplina, excelência e mérito”. Com Benjamín (Diego Martín) chegam também os seus três filhos, os gémeos Ari (Carla Díaz) e Patrick (Manu Ríos) e Mencía (Martina Cariddi), mas nenhum terá a vida facilitada.

Já entre os antigos alunos, alguns parecem estar em maus lençóis. Um eventual crime assombra a vida deste grupo de estudantes, cujos relacionamentos amorosos e as relações sexuais vincam, e muito, a questão da homossexualidade entre os jovens. Abundam as cenas gay, ora na escola ora nas festas. Também o dinheiro dita quem manda em quem e são muitas as cenas entre meninos mimados e meninos sem privilégios, num confronto latente. Em Elite, a amizade não supera tudo. A fotografia da série está repleta de excentricidade, sofisticação e bom gosto – note-se como o guarda-roupa, a maquilhagem e a banda sonora criam um ambiente símbolo da atual juventude. O Le Bal é disso um bom exemplo, com o baile de debutantes a fazer lembrar Marie Antoinette, filme de Sofia Coppola. Sem dúvida, um retrato da geração Z.
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