É uma festa? É um concerto? É um festival? A Passagem de Ano em Lisboa é isso tudo e atrai anualmente dezenas de milhares de pessoas ao Terreiro do Paço. A exemplo do que já tem acontecido, a festa vai prolongar-se por três dias, começando logo neste domingo, 29, com a atuação de uma orquestra composta por 52 músicos, formada de raiz para esta ocasião. Foi batizada Clássicos no Tejo e, sob a direção do maestro Cesário Costa, vai interpretar um programa de operetas, bailados, valsas e polcas, num espetáculo de final de tarde à beira-rio, inspirado no concerto de Ano Novo da Filarmónica de Viena. Além de clássicos como Lago dos Cisnes, Quebra-Nozes e Danúbio Azul, um ponto alto da atuação será a interpretação de The Typewriter, obra composta em 1950 pelo norte-americano Leroy Anderson, que será interpretada por um dos elementos da orquestra numa máquina de escrever.
Na segunda, 30, também haverá clássicos junto ao Tejo, mas de outro tipo, porque afinal é disso mesmo que se trata quando se fala de José Cid e de canções como A Minha Música, Ontem, Hoje e Amanhã ou Cai Neve em Nova Iorque. Já para a especial noite da Passagem de Ano, foram convidadas duas bandas que em 2019 festejaram um aniversário redondo: os Xutos & Pontapés, ainda a celebrarem quatro décadas de uma carreira que será passada em revista neste espetáculo; e os Ornatos Violeta, que regressaram aos palcos para festejar os 20 anos do lançamento do álbum O Monstro Precisa de Amigos e agora se despedem deles com “um último concerto” (será mesmo?) em que prometem fazer uma “grande festa”.
Como habitualmente, à meia-noite do dia 31, haverá um espetáculo de fogo de artifício sobre os céus de Lisboa, lançado desde o rio Tejo.
Passagem de Ano > Terreiro do Paço > Lisboa > 29 -31 dez, dom-ter 18h30 e 21h30 > grátis