O cheiro do pão sente-se na rua, à medida que nos aproximamos da Gleba, a padaria artesanal de Diogo Amorim, responsável por ter dado início a uma espécie de revolução do pão, que se tem feito um pouco por toda a cidade. Nas artérias adjacentes à Rua Prior do Crato, acumulam-se carros mal estacionados de gente que entra apressada para ir buscar o pão de fermentação natural, previamente encomendado. Diogo Amorim tem 23 anos, mora perto da padaria e, começa por admitir, não escolheu especificamente esta parte da cidade. “Mas quando vi a loja fiquei encantado. Tem muita luz, a rua é ampla, movimentada, tem ainda negócios tradicionais e, também, está a rejuvenescer.”
Apesar dos dois anos, e mais uns pós, de existência, a Gleba ainda faz parte da nova vaga de negócios, que tem aberto nesta zona específica de Alcântara, que percorremos nos últimos dias. O ponto de partida foi a Rua do Sacramento a Alcântara, no final da ponte sobre o viaduto da Avenida Infante Santo, em direção à estação de Alcântara-Terra, com desvio pelas ruas Gilberto Rola e Vieira da Silva; a última paragem foi o final da Rua Prior do Crato, na confluência com a Rua Maria Pia, em si um polo de transportes públicos e zona mais conhecida como o “largo das marisqueiras de Alcântara”. Antes de seguir viagem, porém, é importante esclarecer um dado geográfico: o território dissecado, nesta e nas próximas páginas, é referido por todos, moradores e comerciantes, como Alcântara, mas pertence, segundo a Reforma Administrativa de Lisboa de 2012, à Junta de Freguesia da Estrela. Optamos, neste artigo, por usar a terminologia que serve de orientação à maioria dos lisboetas.
Logo no início da Rua do Sacramento a Alcântara está, há 20 anos, o restaurante nepalês Himchuli. Sala pequena, decoração temática em tons encarnados, com alguns quadros alusivos ao país asiático, pertence a Hem Sapkota (irmão de Tanka Sapkota, outro nepalês conhecido por estas bandas, graças ao italiano Come Prima), morador do bairro desde 1999. Ali, serve boas chamuças, vários pratos com borrego e javali, além da oferta vegetariana, em receitas cozinhadas com os autênticos sabores do Nepal. Hem diz que o movimento se tem mantido sempre constante ao longo dos anos. “Mais forte no inverno, mais fraco no verão; 98% de portugueses, 2% de estrangeiros”, sublinha.
Na porta ao lado, mora a Manaus, pastelaria icónica da rua, nas mãos de João Varanda e de outro sócio, há mais de 20 anos. “A casa tem 100 anos e foi quase sempre uma pastelaria que se chamava Carioca”, conta. Na montra, há pastéis de nata – vendem-se em média 300, por dia –, jesuítas, croissants, bolo inglês, suspiros (ainda confecionam os já difíceis de encontrar dedos-de-dama), farripas de laranja cobertas de chocolate… A lista é interminável e cresce, ainda mais, no Natal, altura em que o bolo-rei se torna estrela. Com fabrico próprio, na porta em frente à pastelaria, João Varanda diz que a Manaus vive, sobretudo, de quem trabalha nos ministérios [da Educação e dos Negócios Estrangeiros]. “As pessoas da rua, que já são poucas, são muito idosas e mal saem de casa. Nem o Cavaco Silva cá vem [o Gabinete Sacramento, do ex-Presidente da República fica na rua]. As pessoas que trabalham com ele, sim.”
Também no ramo da pastelaria, mas em tudo diferente da vizinha Manaus, a Baguettes & Cornets é uma boulangerie francesa, já com três lojas em Lisboa (na Rua de São Bento, a primeira a abrir; na Rua do Sacramento a Alcântara, desde maio de 2018, e, mais recentemente, em Campo de Ourique). “Temos a mesma base de produtos, com croissants, baguetes, pain au chocolat, gelados, mas as sanduíches são diferentes”, explica Albane Casalta, francesa que se mudou para Portugal há um ano. Acredita que esta é uma zona em “franco crescimento”, para o qual contribui com a sua boulangerie, onde tem alguns salgados para comer ao longo do dia e um pequeno frigorífico de queijos e de enchidos franceses, para comprar e levar.
Alguns metros à frente, fica um dos clássicos da zona, o Toscana Casa de Pasto. É conhecido pela qualidade dos peixes grelhados, formando-se fila à porta, durante a hora de almoço (não faz reservas), e por ser um dos únicos restaurantes da cidade com dialeto próprio. A saber: as “cargas” são jarros de vinho, as batatas a murro são “à Sá Pinto”, uma mesa para dois é sempre “para 20”, entre outros trocadilhos que fazem parte da alma da casa há quatro décadas e que Vítor Franco fez questão de manter quando, há nove anos, a comprou. “Tenho formação musical, fui militar na Marinha, durante 23 anos, e era cliente. Já estava na reserva quando soube que as pessoas que estavam cá queriam passar o negócio e atirei-me de cabeça.” Reconhece que está numa zona algo “envelhecida”, mas não o sente no restaurante. “Sempre trabalhou bem e com pessoas dos vários pontos da cidade.” Ainda assim, não se encostou à sombra do sucesso e, aos clássicos bacalhau à Toscana e à cabeça de garoupa, juntou a ventresca de atum grelhada (à sexta), o polvo à lagareiro (à quinta) e as ovas. “Quando há, é uma das coisas mais pedidas.”
Outros fados
A Praça da Armada continua a ser um dos sítios mais pitorescos de Lisboa, com sol durante todo o dia e prédios em bom estado de conservação ou recuperados. De um lado, está o edifício da Marinha – Instalações Navais de Alcântara; do outro, ficam os cafés e restaurantes. O 31 d’Armada reabriu, em 2018, com nova alma e uma esplanada, coberta por buganvílias, que costuma encher nas horas de almoço. Também cheia de flores está a esplanada do Ruvida, o novo italiano, aberto já em 2019, por Michel Fante, de Veneza, e por Valentina Franchi, de Bolonha. “Moramos em Campo de Ourique e estávamos à procura de um espaço. Enquanto passeávamos por aqui, descobrimos esta casa de fados que estava fechada”, conta Michel, referindo-se à célebre Casa da Mariquinhas. Remodelaram o interior e inauguraram um “restaurante italiano nada típico”, como lhe chamam, com massa fresca feita à mão – esticada numa tábua de madeira de álamo de 1,40 x 90 cm, com ajuda de um rolo de faia, de 1,20 cm – e com receitas que fogem às originais de Itália. Há um tortellini in brodo in crema di parmigiano, isto é, com recheio de lombo de porco, mortadela e presunto de Parma, e um bigoli co l’arna, uma massa parecida com esparguete, acompanhada com ragu branco de pato.
Já na Rampa das Necessidades, abriu, também no início deste ano, o Escândalo, restaurante onde Nuno Ribeiro – ex-comissário de bordo, formado em Direito e que viveu em Angola nos últimos sete anos – se dedica a cozinhar aquilo que, ao longo de anos, apresentou aos amigos. Sobretudo comida portuguesa, mais elaborada, da qual são exemplos o salmão com maracujá e o pato com laranja, arroz de amêndoas e espargos verdes salteados. “É uma estreia, dá trabalho, mas está a correr bem. Ao almoço, tenho muita gente do ministério; ao jantar têm vindo pessoas pelo boca–a-boca e pela internet.” E porquê Alcântara? “Devo ter visto 30 lojas, para trespasse ou para arrendar, todas muito caras. Esta comprei-a, tinha um valor acessível e gosto da zona.”
Sangue novo na Rua Prior do Crato
Um dos primeiros novos negócios a instalar-se na Rua Prior do Crato foi o Quimera Brewpub, na primavera de 2016, no lugar onde durante vários anos esteve o restaurante-bar Retiro de Baco. O bar de cervejas artesanais de Raquel Nicoletti (artista de circo) e de Adam Heller (ex-chefe dos restaurantes The Decadente e The Insólito) ocupa um antigo túnel do século XVIII, antiga passagem da Cavalaria Real para o Palácio das Necessidades, que funciona, simultaneamente, como bar, no andar de cima, e como laboratório, no andar de baixo. “Está a crescer muito, cada vez nos dá mais trabalho”, desabafa Raquel. Ali, há 12 torneiras com cervejas artesanais, na sua maioria fabricadas na casa. “Temos sempre uma edição especial, que nunca tem mais de 50 litros e que fica dois meses a envelhecer, em barris de carvalho.” As restantes são escolhidas de microcervejarias portuguesas. A oferta complementa-se com cocktails à base de uísque, cerveja artesanal engarrafada e de sanduíches ao estilo das delis nova-iorquinas, com carnes curadas em cerveja. “Compramos o pão na Gleba e a carne no talho aqui próximo. Gostamos destas parcerias da rua.”
Quem também se abastece nas redondezas é Diogo Amorim, o dono da vizinha Gleba. “A carne que levo para casa, vou buscá-la ao talho na Travessa do Sacramento a Alcântara, e para a fruta vou às mercearias aqui da rua.” São duas: a Saloia e a Maçãs de Adão. “Há uma vibração grande, aqui, sem dúvida. Estão a aparecer mais negócios de especialidade, com objetivos definidos”, diz Diogo, referindo-se às cervejas do Quimera, ao café do Copenhagen Coffee Lab & Bakery, o vizinho da frente, e ao restaurante Attla, na Rua Gilberto Rola (já lá iremos), “com alta-cozinha, descontraído e bons preços”.
Recentemente, a Gleba começou a abrir todos os dias da semana e a fazer entregas, para responder a um número cada vez maior de restaurantes, de mercearias e de cafetarias que vendem os seus pães. Para não sair da Prior do Crato de mãos a abanar, já aqui dissemos, convém encomendar, seja o de trigo barbela (o mais comum) seja as duas variedades que apresentam todos os dias. “Temos um novo, de trigo, com centeio e um bocadinho de malte de cevada. É muito rústico, muito húmido, um bom pão para o dia a dia”, revela Diogo, numa conversa regada a café de filtro, no Copenhagen Coffee Lab & Bakery. A marca de cafetarias, fundada por duas irmãs dinamarquesas, não é desconhecida dos lisboetas. A primeira loja apareceu na Praça das Flores, veio depois a do Campo de Santa Clara, uma terceira encontra-se em Alfama (onde começaram a vender o pão sourdough, de fermentação lenta e natural, entre outra pastelaria de fabrico próprio), e, em abril de 2018, abriu a da Rua Prior do Crato. “A sociedade foi vendida a três dinamarqueses, um padeiro, um pasteleiro e outro que tem uma torrefação na Dinamarca, de onde vem o nosso café, e, então, fomos expandindo”, conta Paula Serrachino, a gerente da loja. Numa quarta-feira de março, contam-se 12 pessoas sentadas nas mesas, de computador à frente, cenário que se repete sempre que passamos em frente ao café. “Só três são portugueses. Temos 80% de frequência de estrangeiros. De mês para mês, tem aumentado o movimento”, nota Paula. Nos primeiros tempos, o edifício estava em obras e encontrava-se coberto por tapumes. “A rua é histórica a nível de restaurantes e de marisqueiras, já tem negócios, como a Gleba, e há várias lojas vazias que estão a ser arrendadas.”
Do outro lado da rua, uns metros abaixo, fica a O Concept Lisboa. Junta roupa e acessórios, com algumas peças de decoração e, num dos cantos, funciona um microcabeleireiro. As roupas vêm de Itália e de França, mas também de Bali, ilha onde Mona, francesa a morar em Lisboa há nove meses, viveu nos últimos anos e onde tem um negócio de carteiras e de cestos feitos à mão, em destaque na loja. Natalie, a sócia, está em Portugal há quatro anos, já teve um restaurante na Rua de São Bento e, agora, dedica-se à O Concept Lisboa, aberta há um mês. “Preferimos estar num quarteirão mais português do que francês, como se transformou São Bento.”
Descendo a Prior do Crato, já quando nos cruzamos com muitas portas fechadas, alguns minimercados e um número considerável de lojas de telemóveis, chegamos à d’A Incrível Loja de Tudo. Abriu em setembro de 2018, para vender merchandising de cultura pop, que vai desde t-shirts com os heróis da Marvel a canecas da Guerra dos Tronos. A ideia é de João Reis, que se inspirou na loja Forbidden Planet, em Londres, mas quem conta a história e recebe os clientes é a irmã, Catarina Reis. “Gostamos muito de tudo o que tem que ver com este universo e quisemos trazer a ideia para cá. Está a ir aos poucos.” Há roupa, acessórios, cadernos, porta-chaves, sacos, de personagens da Disney, Star Wars, Harry Potter, Marvel, DC Comics e por aí fora. “Eu nasci nesta zona. Nos anos 80, era uma artéria comercial muito forte. Depois fechou muita coisa, a zona ganhou alguma fama negativa, mas as pessoas são muito acessíveis e sinto que está a renascer”, remata.
O epicentro da restauração
O caminho em direção às marisqueiras de Alcântara é aquele onde ainda se encontram heranças da antiga veia de restauração da zona e negócios que espelham as clássicas necessidades de bairro. Para cima, fica uma loja de velharias, onde se lê, na montra, “empalham-se cadeiras”, e uma ourivesaria com 100 anos; mais perto da Rua Maria Pia, damos de caras com a popular Cafetaria “Lila”, algumas lojas de apostas, um quiosque, que vende bolas de Berlim recheadas com ovo, Kit-Kat, goiaba, Crunchy, entre outros sabores (é o sítio certo para se comer um gelado Olá, nos dias mais quentes, fica a dica), e uma loja que vende tabaco em volumes, caixas de pastilhas e bebidas brancas, essencialmente para comerciantes. É ainda aqui que fica a curiosa mercearia Maçãs de Adão (com lojas também em Campo de Ourique e em Algés). Está na Rua Prior do Crato há 10 anos, com uma oferta que começa nas várias maçãs, de variedades e de calibres diferentes – royal gala, fuji, jona golden, smith e bravo-de-esmolfo são apenas alguns exemplos –, e que se estende a outros produtos frescos, a sua maioria nacional, como as “sumarentas” laranjas do Algarve, diz o gerente. Como boa mercearia de bairro que se preze, tem pão saloio, queijos, leite, enlatados, além de uma panóplia de frutos secos para comprar a granel.
Antes de dobrar a esquina, para as ruas onde os restaurantes tradicionais são os que mais ordenam, uma nota para as incontornáveis marisqueiras de Alcântara, que vão anunciando as especialidades escritas com marcadores, em toalhas de mesa de papel, coladas nos vidros. É o caso d’O Palácio que, por estes dias, servia “sapateiras e santolas de casamento, com o casco recheado à maneira”. De portas abertas desde 1982, é um clássico da zona, onde se encontram os mariscos mais raros, como as bruxas (vindas da Boca do Inferno), sendo frequentado “sobretudo por portugueses”, conta Sérgio Sequeiro, um dos gerentes, enquanto corta o presunto. E se as obras recentes no largo “pioraram o estacionamento”, reconhece que estas “foram essenciais para se melhorar a zona e a circulação”.
Habituados ao barulho das máquinas, aos buracos na rua, aos cortes de trânsito e ao pó, estão os comerciantes das ruas Gilberto Rola e Vieira da Silva, quase todos ligados à restauração. “São obras de empresas e de privados, e a rua bem precisava de uma intervenção da câmara.” Quem o diz é José Godinho, dono do restaurante Os Grelhados de Alcântara, que o abriu há 16 anos, como presente para o filho, na altura recém-formado em Economia. “Era um armazém de mercearias que nós transformámos numa casa de grelhados. O meu filho cozinha, eu estou na sala.” O cardápio faz-se à base de carnes (barrosã e dos Açores, sobretudo), de um já popular polvo à lagareiro e de preços bem em conta (menu de almoço €7,95, de jantar €20). “Temos jovens, mas também muita gente que trabalha aqui e políticos. Sou amigo de todos os partidos.”
Na rua paralela, está o Maravilhas, um dos mais concorridos templos da cozinha portuguesa tradicional, a preços amigos da carteira. Carlos Tavares e Luísa Moreira gerem a sala, dona Ermelinda (mãe de Luísa), 80 anos, é a cozinheira responsável pela comida de tacho, os arrozes caldosos, o cozido, as iscas, as alheiras (já lhe abrimos o apetite?). A casa tem alvará desde 1936, altura em que abriu como casa de pasto; a cozinha está nas mesmas mãos há cerca de 30, apesar de hoje Carlos e Luísa serem quem comanda as operações. “Isto, nos últimos meses, começou a mudar. Há mais gente nova a vir viver para aqui, estão a construir novos apartamentos, há muita recuperação de casas. Com o início do projeto do hospital [CUF Alcântara], as coisas foram avançando”, refere Carlos.
A marcar a diferença em relação aos restaurantes tradicionais, o Attla é, desde finais de dezembro, um dos novos inquilinos da zona. Um restaurante de onda parisiense, com luz baixa, comida simples, de base francesa e inspirada nos países por onde o chefe André Fernandes passou, quando saiu de casa aos 16 anos para trabalhar em cozinha. Depois de quatro anos como private chef, na Costa Rica, decidiu voltar a Lisboa e escolheu uma zona da cidade mais tranquila, com rendas mais acessíveis e uma vizinhança especializada nas comidas. E a avaliar pelo estaleiro de obras em que se encontra a zona e pelos zunzuns dos comerciantes e dos moradores sobre futuras empresas e espaços de cowork a inaugurar em breve, diríamos que este é apenas o início desta mudança.
MORADAS
COMPRAR
O Concept Lisboa
R. Prior do Crato, 48 > T. 21 156 7787 > ter-sáb 10h-19h
A Incrível Loja de Tudo
R. Prior do Crato, 61 > T. 21 390 0823 > ter-sáb 10h-14h, 15h-19h
COMER
Himchuli
R. do Sacramento a Alcântara, 48 > T. 21 390 1722 > seg-dom 12h-15h, 19h30-23h30
Manaus – Pastelaria e Confeitaria
R. do Sacramento a Alcântara, 54 > T. 21 396 0075 > seg-sáb 07h-20h
Baguettes & Cornets
R. do Sacramento a Alcântara, 56-58 > T. 21 390 1014 > seg-sex 07h30-19h, sáb 8h-14h, dom 09h-15h30
Toscana Casa de Pasto
R. do Sacramento a Alcântara, 74 > T. 21 396 8633 > ter-sáb 12h-15h,
19h-22h
Ruvida
Pç. da Armada, 17 > T. 21 395 0977 > qua-sex 12h-15h30, 18h30-23h, sáb-dom 12h-23h
31 d’Armada
O clássico restaurante da praça reabriu em 2018 com uma carta de cozinha portuguesa contemporânea assinada pelo chefe Nuno Feliciano e uma esplanada de linhas parisienses
Pç. da Armada, 31 > T. 93 600 0244 > seg-sex 12h30-15h30, sáb e dom 12h30-16h, seg-qui 19h30-23h, sex-sáb 19h30-23h30
Escândalo
Rampa das Necessidades, 6 > T. 21 406 8016 > seg-qua 12h-23h30, qui-sáb 12h-2h
Quimera Brewpub
R. Prior do Crato, 6 > T. 91 707 0021 > qua–qui 17h-24h, sex-sáb 17h-1h, dom 17h-23h
Gleba
R. Prior do Crato, 16 > T. 96 606 4697 > seg-sáb 9h-20h,
dom 9h-15h
Copenhagen Coffee Lab & Bakery
R. Prior do Crato, 1A > T. 21 093 7353 > dom-sex 8h-18h, sáb 8h-19h
Maçãs de Adão
R. Prior do Crato, 113 > T. 21 386 1068 > seg-sáb 9h-19h
O Palácio
A marisqueira, aberta em 1982, é um clássico da zona onde se encontram mariscos mais raros, como as bruxas.
R. Prior do Crato, 142 > T. 21 396 1647 > seg-qua, sex e sáb 12h-2h, dom 12h-24h
Cafetaria “Lila”
Pequena pastelaria conhecida pelos sumos naturais em conta, de um só sabor ou com mistura de fruta e vegetais à escolha do freguês, e pelos pastéis de massa tenra
R. Gilberto Rola, 103 > 21 396 8725 > seg-sex 6h-18h, sáb 6h-13h
Attla
R. Gilberto Rola, 65 > T. 21 151 0555 > ter-sáb 19h-24h
Os Grelhados de Alcântara
R. Gilberto Rola, 10 > T. 21 395 8585 > seg-ter 12h-15h, qua-sáb 12h-15h, 19h45-1h
O Maravilhas
R. Vieira da Silva, 16 > T. 21 396 3367 > seg-sex 12h-15h, 19h30-22h30