Na longa vitrina da Alcôa, não há doce conventual que não dê água na boca. Entre castanhas de ovos, delícias de amêndoa, ovos do paraíso, cornucópias e coroas de abadessa, contam-se mais de 20 variedades e, todos os anos, há uma novidade. A pastelaria, fundada em 1957, propriedade de Paula Alves e do marido Isidro Alves, desde 1983, é uma “instituição” em Alcobaça. Paula diz que “o sucesso da casa se deve à qualidade e à tradição. Depois, é a paixão, amor e dedicação pelo que fazemos”.
O fabrico é feito na cozinha da loja, frente ao mosteiro, seguindo as receitas tal e qual como há cinco séculos, em tachos de cobre e pelas mãos sábias de uma equipa que Paula faz questão de elogiar. O doce mais vendido é a cornucópia, feito com massa frita em azeite e recheada com doce de ovos, mas a coroa de abadessa, confecionada com gila, amêndoa, avelã, gemas e açúcar, é também uma referência. “Oferecemo-la ao Papa Francisco quando ele veio a Fátima, por altura do centenário das Aparições. Foi um momento especial para nós”, conta a proprietária da pastelaria, que jornais, como o americano New York Times e o francês Le Figaro, ajudaram a divulgar pelo mundo.
Alcôa > Pç. 25 de Abril, 44, Alcobaça > T. 262 597 474 > seg-sáb 8h-19h30, dom 8h30-19h30