
Lucília Monteiro
Mar, sol e uma bola de Berlim. Se partilha da opinião de que um dia perfeito na praia é assim, agora imagine-se refastelado na toalha a lambuzar-se de creme e açúcar, sem que para isso tenha de esperar que o vendedor apareça. Assim pensou Ignácio Correia e os seus dois irmãos, da empresa de tecnologias de informação Algardata, com sede em Loulé, que criaram a Bolinhas, uma aplicação que permite encontrar um vendedor nas imediações, ver as qualidades de bolas de Berlim que tem e encomendar. As clássicas com creme e sem creme estão garantidas, mas no Algarve, onde a Bolinhas funciona desde 1 de julho, a escolha chega a incluir uma versão com massa de alfarroba e vários tipos de creme (chocolate, morango, kiwi e até mirtilo), diz-nos Ignácio Correia.
Um mês depois, a aplicação que começou com dois vendedores na praia da Falésia, já cobre o litoral, de sul a norte (por enquanto só está disponível para Android). “Temos 200 vendedores e 4 500 utilizadores inscritos”, contabiliza Ignácio. “E a oferta também se estendeu às bebidas e fruta fresca”. Por isso, é provável que nas próximas semanas sejam mais os vendedores, e as praias do País disponíveis na aplicação Bolinhas. Assim que o vendedor estiver a dez metros recebe-se um aviso no telemóvel para estar atento e, depois, o pagamento faz-se em dinheiro.
Bolinhas > disponível no site da empresa e na Play Store para dispositivos Android