MARRAQUEXE
CIDADE ROSA
Em 2010, a Ryanair teve a sua lança em África com esta rota para Marrocos. Em Marraquexe abundam os atrativos. Há o chã de menta, os hammams (os tradicionais banhos árabes), a dança do ventre, os riads (as tradicionais casas marroquinas), muitos deles convertidos em hotéis de charme. Concentremo-nos nas mil e uma noites da Medina, a cidade velha, fechada entre muralhas, um formigueiro de ruelas onde se cruzam muitos rostos anónimos. Nos tradicionais mercados, os souks, encontra-se de tudo um pouco, servido em cores exuberantes e odores fortes, como os tecidos, as especiarias, os tapetes ou os couros. O local apropriado para praticar a arte de bem regatear, uma instituição marroquina.
NANTES
O NOVO SOPRO
A arte e a escultura públicas trouxeram um sopro de vida à quinta metrópole francesa, construindo uma imagem apelativa, sem esquecer a longa tradição industrial e marítima. O tecido urbano da ilha de Nantes foi transformado pela mão de arquitetos e escultores como Jean Nouvel, Daniel Buren, Christian de Portzamparc e Jean Prouve. O filho dileto da cidade, Júlio Verne, inspirou um conjunto de estruturas mecânicas e monumentais, como o Grande Elefante, um gigantesco exemplar de 12 metros de altura que se passeia pelos antigos estaleiros navais. Há a destacar ainda o futurista museu da cidade, no restaurado Castelo dos Duques da Bretanha, com uma série de dispositivos multimédia que ajudam a contar a história de Nantes. As decadentes instalações da fábrica de biscoitos Louis Lefèbre-Utile, marca que produz os Petit-Beurre, foram igualmente reabilitadas e acolhem agora o Lugar Único, um centro de artes, com muito mais do que exposições para oferecer.
CARCASSONNE
O CASTELO ENCANTADO
A cidade-fortaleza é um dos locais mais visitados de França e a profunda restauração de que foi alvo no séc. XIX ainda hoje traz os seus frutos. A sua joia é a basílica de Saint-Nazaire, uma combinação harmoniosa do românico com o gótico. As muralhas, as labirínticas ruas estreitas, o castelo do visconde, as praças repletas de esplanadas e o casario medieval compõem o cenário da cidade alta. Uma autêntica viagem no tempo, onde não faltam três museus significativos: o Medieval, o da Inquisição e o da Tortura.
BREMEN
NO MUNDO DAS FÁBULAS
A cidade ficou conhecida pela fábula dos irmãos Grimm, Os músicos de Bremen, a história de quatro animais (um burro, um cão, um gato e um galo), maltratados que decidem abandonar os seus donos e ir ao encontro da liberdade nesta cidade do Norte da Alemanha. Ali são homenageados numa estátua. Alinhada nas margens do rio Weser, Bremen conta entre as suas atrações o edifício da câmara municipal e a estátua de Roland, ambos classificados património mundial pela UNESCO.
MUNIQUE
PROST!…
… que é como quem diz “Saúde!”, “Cheers!” ou “Tchim Tchim!”. Na capital da Baviera não há como fugir a umas goladas de cerveja. Principalmente se aterrarmos em Munique em outubro, época em que a Oktoberfest domina a cidade. Montam-se tendas enormes por todo o lado e o clima de festa instala-se. Indispensável é uma visita a uma das mais populares cervejarias, a Hofbräuhaus, fundada em 1589. Às 11 ou às 17 horas, viram-se agulhas e há que estar em frente da nova câmara municipal, para ver em ação uma das principais atrações turísticas: o carrilhão do relógio começa a tocar e figuras mecânicas de cavaleiros lutam em torneios.
LA ROCHELLE
VIRADA PARA O MAR
Situada na costa atlântica, La Rochelle tem entre as suas atrações um bonito porto histórico, repleto de bares e de restaurantes, e muitas praias de areia branca. Bem preservada, vale a pena percorrer a pé a cidade. A ligação ao mar também é explorada no Museu Oceanográfico, com um dos maiores aquários franceses, no Museu da Vela e no Museu do Novo Mundo, testemunha da importância da implantação francesa na América.
BARCELONA
O DEDO DA ARQUITETURA
Gaudí deixou em Barcelona inúmeros e belos exemplares da sua assinatura, como as Casas Milá (também chamada La Pedrera), Vicens, Lléo Morera e Figueres, ou o Parc Güell, uma das suas criações mais exuberantes. A mais exótica das igrejas europeias, a Sagrada Família, onde se refugiou durante 16 anos, é considerada a obra da sua vida ainda hoje por concluir. Mas na capital catalã há também o dedo de grandes arquitetos contemporâneos, responsáveis pela construção, por exemplo, da cidade olímpica, em 1992, do novo passeio marítimo e por raros edifícios, como a Torre Agbar, em forma de bala, concebida pelo francês Jean Nouvel.
BORDÉUS
A CIDADE DO VINHO
Em 2007, o centro histórico de Bordéus, ao estilo clássico e neoclássico, foi classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Banhado pelo rio Garonne e fácil de calcorrear, há um grande encanto nas suas praças, pracetas e esplanadas, com vários restaurantes recomendáveis e lojas tentadoras. A cidade é a capital da Aquitaine, região francesa conhecida pelos seus vinhos. Saint Emilion é a zona demarcada, igualmente reconhecida pela UNESCO, e uma visita a uma das centenas de quintas e vinhas abertas ao público (com degustação e venda), não poderá faltar.
MAASTRICHT
PARA LÁ DO TRATADO
É uma cidade holandesa em pequena escala, facilmente percorrida a pé ou de bicicleta, o meio de transporte favorito dos seus habitantes. Maastricht combina uma longa história com vários exemplares de design contemporâneo. A renovação do antigo bairro da Cerâmica, por exemplo, contou com a assinatura de arquitetos de renome, como é o caso do Museu Bonnefanten, desenhado pelo italiano Aldo Rossi. Não só aqui, mas um pouco por toda a cidade, encontram-se lojas, restaurantes e hotéis com uma imagem moderna e sedutora.
VALÊNCIA
A MARCA CALATRAVA
Nos últimos anos, Santiago Calatrava contribuiu decisivamente para a criação de uma nova marca arquitetónica em Valência, de onde é natural. O maior exemplo está na Cidade das Artes e das Ciências. Destaque para o edifício do Palau de les Arts, um símbolo de que a cena artística valenciana está viva e recomenda-se, albergando um programa musical invejável. Esse é um dos equipamentos situados no antigo leito do rio Túria, desviado do centro da cidade, após incidentes desastrosos com cheias, para se construir uma área de lazer de cerca de oito quilómetros. Quase a chegar ao mar está o Oceanografic, uma amostra das profundezas dos diferentes oceanos.
ROMA
AVE CÉSAR!
A cidade aberta, como lhe chamou Fellini, vicia qualquer visitante. Os vestígios do antigo Império deixaram uma marca impressionante. No Fórum Romano, o centro cerimonial da cidade a partir do séc. II a.C., há uma via sacra que vale mesmo a pena percorrer, para admirar, entre outros, a Casa das Virgens Vestais e a Basílica de Constantino e Maxênxio. Próximo, está o Coliseu, o maior anfiteatro da cidade, cujos jogos inaugurais, especialmente sangrentos, decorreram em 80 d.C. Para continuar no rasto da fundação de Roma, siga-se até ao Palatino, bairro que albergava as residências dos cidadãos mais notáveis da República.
BOLONHA
VIAGEM NO TEMPO
O centro de Bolonha é facilmente percorrido a pé e pode ser visitado num fim de semana. As marcas da história estão por todo o lado. Na piazza Cavour temos a traça típica do centro de Bolonha, com as ruas medievais marcadas pelos edifícios com pórticos. As inclinadas Torri degli Asinelli e Garisenda são os únicos exemplares que restam das 200 torres construídas pelas famílias nobres no séc. XI. Vários palácios medievais estão concentrados na Piazza Magiore e na Piazza del Nettuno. Na primeira, entre as construções de tijolo, realce-se a catedral de San Petronio. Diga-se ainda que a universidade de Bolonha é a mais antiga da Europa.
RODEZ
PROTEGIDA PELA NOTRE DAME
A catedral de Notre Dame de Rodez, em estilo gótico, é considerada uma das mais bonitas de França. Construída em 1277, em arenito vermelho, da sua torre trabalhada de 87 metros tem-se uma panorâmica geral da pequena capital da província de Aveyron (Médios Pirenéus, Sul). Em 2006, Stéphane Belzère deu um toque contemporâneo à catedral e criou novos vitrais para algumas das suas janelas.
MILÃO
CHEIA DE ESTILO
É uma das capitais da moda da Europa e o local ideal para renovar o guarda-roupa em grande estilo. Logo ao lado do Duomo um dos maiores templos góticos do mundo, coroado de pináculos encontra-se a Galeria Vitorio Emanuele II, uma sofisticada construção do séc. XVIII, com uma cobertura de metal e vidro, que alberga algumas das mais elegantes lojas de Milão. Mas nas ruas ao redor, numa zona conhecida por Quadrilátero, encontram-se outras tantas casas de alta-costura de renome, com montras soberbas. Serão sempre um regalo para os olhos, ainda que os preços afastem o comum dos mortais.
LONDRES
BANHO DE CULTURA
Em Londres existem museus para todos os gostos. Há o British Museum, o mais antigo do mundo, fundado em 1753, onde o visitante se perde entre tesouros dos quatro cantos do planeta, desde as múmias egípcias aos mármores de Elgin, retirados do Parténon, em Atenas. A National Gallery possui uma coleção impressionante de pintura, com destaque para a escola holandesa, o início do Renascimento italiano e a pintura espanhola do séc. XVII. Já na Tate Gallery concentra-se a maior parte das coleções modernas e britânicas. Uma sua extensão, a Tate Modern, inaugurada em 2000, tem-se afirmado como um dos mais famosos museus do mundo, com as suas mostras de arte contemporânea. Não esquecer, ainda, outros ex-líbris londrinos, como o Victoria and Albert Museum ou as figuras de cera do Madame Tussaud.
FUNCHAL
O BAILINHO DA MADEIRA
Poderia falar-se das ruas bem preservadas do centro histórico, do mercado dos lavradores, do jardim botânico, do comércio generoso, dos hotéis de categoria superior, dos imensos predicados da gastronomia. Destaquemos antes a Photographia Museu Vicentes, instalado no antigo estúdio fotográfico de Vicente Gomes da Silva, que recupera grande parte da história da ilha. Ali se conhece a arte de fotografar de quatro gerações da mesma família. Do seu recheio, graças a várias doações, consta um arquivo de cerca de 800 mil negativos, além de todo o recheio do estúdio.
OUTROS DESTINOS LOW COST
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