Desde a sua criação, logo a seguir à Revolução Francesa, o Louvre demonstrou ser um museu… do outro mundo, tal a quantidade e qualidade do seu acervo, com mais de 35 mil obras-primas, entre as quais as “populares” Mona Lisa e Venus de Milo.
Não admira, por isso, que seja, há décadas, o museu com mais visitantes do planeta. E prestes a internacionalizar-se, com uma extensão a abrir, em breve, em Abu Dhabi, cuja coleção original vai ser exposta, esta primeira-versão, em Paris, no Hall Napoleão, por baixo da Pirâmide do Louvre. Nascimento de um Museu é o titulo desta mostra que, de 2 de maio a 28 de julho, vai exibir alguma da melhor arte do Médio Oriente.
Literalmente de outro mundo é a exposição do novo Museu de Arte Lúdica. Intitulada Marvel, Atelier d’Artistes (até 31 de agosto), consagra diversas salas a cada um dos heróis saídos da imaginação de Stan Lee, como Capitão América, Homem-Aranha, Thor, Hulk e tantos outros.
De um mundo antigo é a exposição patente no Grand Palais (até 13 de julho), acerca do primeiro imperador romano da História, quando se celebram 2 mil anos sobre o seu desaparecimento: Eu, Augusto, Imperador de Roma.
No seu duelo particular com Londres, pela busca de mais visitantes das exposições, Paris joga com nomes fortes em alguns dos seus museus mais populares: retrospetiva completa de Henri-Cartier Bresson no Centro Pompidou (até 9 de junho), o diálogo Van Gogh/Artaud, no Museu d’Orsay (até 6 de julho) e uma mostra completa da obra do fotógrafo Robert Mapplethorpe, no Grand Palais (até 13 de julho).