É outra vez a novela do Orçamento do Estado (OE). Não é que seja a coisa mais importante do mundo. Passe ou não, haja eleições antecipadas ou não, nada de muito substancial se alterará. Afinal, o ministro Sarmento enganou-se na leitura dos números e o Estado vive num desafogo a que poucas vezes assistimos em democracia; a nossa economia está imparável, tão imparável que consegue aguentar todos os aumentos possíveis e imaginários para as corporações mais vocais bem como todas as descidas de receitas.
Claro que o Estado não encerrará a sua atividade em 2025 e há um mundo lá fora que está particularmente conturbado e que pode não nos comprar tantos produtos nem mandar tantos turistas como nos últimos anos. Claro que a receita estatal varia muito, mas a despesa é muitíssimo rígida e subindo não há grande forma de a descer.