Logo depois das conversas sobre uma estranha purga que foi aprovada por dois terços dos conselheiros nacionais do PSD e que fez com que vozes que nunca tinham merecido um segundo de destaque na comunicação social ou no Parlamento tivessem passado a supostas grandes figuras, vieram as discussões sobre a suposta baixa qualidade dos candidatos a deputados do PSD.
Não sei se as pessoas que fazem parte da lista têm ou não qualidades suficientes para serem representantes dos portugueses – que decidirão ou não votar neles. Conheço o curriculum de alguns (poucos), mas não tenho dados sobre a esmagadora maioria que me permitam chegar a qualquer conclusão sobre se há razões suficientes para esperar bons desempenhos dessas pessoas. Sei apenas que não são os do costume, sendo que os do costume não deixam grandes saudades – e, claro fica, não está agora em causa se as listas deviam ou não albergar mais gente que tenha apoiado Rangel ou criticado Rio.