Luanda, primeiros dias de janeiro de 1907. Zulmira Miranda visita um dos mercados mais populares da cidade. Na época, a capital de Angola era ainda uma pequena povoação, constituída por meia dúzia de belos palacetes coloniais, igrejas, armazéns, casas comerciais, quintalões, musseques, e, vigiando toda essa sossegada paisagem urbana, a Fortaleza de São Miguel.
A determinada altura, um dos feirantes, vendedor de ervas e raízes, aproxima-se de Zulmira. É um homem velho, de barbas brancas e sorriso delicado: