Num cenário sindical onde, por vezes, a luta parece mais uma luta de egos e de favores políticos do que uma busca legítima por direitos e melhorias para os profissionais da PSP, surge a ASPP-PSP (Associação Socioprofissional da Polícia de Segurança Pública) como uma ilha de pragmatismo e clareza no meio da neblina populista que se instala no panorama sindical. Ao contrário de outros que se perdem em promessas vazias e discursos incendiários, a ASPP-PSP construiu, ao longo de sua história, um projeto com princípios sólidos, objetivos claros e uma visão de futuro que visa, acima de tudo, a valorização real dos agentes de segurança pública e da sua profissão.
Em muitos casos, alguns sindicatos policiais têm-se mostrado mais preocupados em angariar votos ou em ganhar notoriedade, do que em realmente garantir melhorias para os profissionais da segurança pública. Não são mais do que “estruturas populistas”, que não hesitam em alimentar a indignação generalizada e fazer promessas vazias, esperando que os seus discursos inflamados ganhem apoio sem que se precise de um plano concreto ou de uma proposta realista.
Mas, o populismo, ao contrário de poder ser uma real solução, continuará drástica e unicamente a ser um eterno problema.
A história da ASPP-PSP é bem diferente. Criada com o objetivo de representar de forma honesta, digna e responsável a classe policial, a ASPP-PSP sempre foi uma voz crítica, mas construtiva, sem se deixar seduzir por demagogias que, à medida que ganham força, distorcem o verdadeiro foco da luta sindical. Enquanto outros se perdem em ataques políticos e promessas de melhoria imediata e “certezas” sem fundamento, a ASPP-PSP tem vindo a mostrar, de forma consistente, que a sua luta se pauta por princípios que vão muito além do populismo barato.
Desde a sua fundação, a ASPP-PSP tem-se mantido firme nos seus valores. Com um compromisso constante com a dignificação da profissão policial, a associação tem procurado melhorar as condições de trabalho, os direitos dos seus associados e, acima de tudo, a imagem da PSP na sociedade. Mas a sua ação sindical não se limita a questões imediatas ou superficiais. A ASPP-PSP tem um projeto estruturado de longo prazo, no qual o desenvolvimento das forças de segurança e a integração de boas práticas na gestão policial são centrais.
Esse compromisso com o futuro implica, por vezes, um olhar mais distante, mais pragmático. Em vez de se perder em promessas de soluções fáceis ou em soluções que soam bem no papel, mas sem viabilidade. A ASPP-PSP aposta numa negociação séria, no diálogo construtivo com os poderes públicos e na implementação gradual das mudanças necessárias. Isto contrasta com a ação de outros que, muitas vezes, preferem a retórica da indignação, a mobilização a curto-prazismo e os apelos à revolução sem a mínima noção das implicações a médio e longo prazo.
Ao contrário de alguns que parecem mais focados em projetar as suas figuras, agendas pessoais e angariar simpatias do que em representar verdadeiramente os interesses da classe policial, a ASPP-PSP nunca perdeu de vista o seu propósito original: lutar pela valorização da profissão policial e pela melhoria das condições de trabalho. A sua postura é uma postura de princípios e valores sólidos, com base numa visão clara do que deve ser a polícia de futuro e do que é necessário para atingir esse objetivo.
É fácil ganhar aplausos com discursos inflamados, mas a verdadeira luta sindical exige visão, capacidade de negociação e, principalmente, compromisso com a classe. E é exatamente isso que a ASPP-PSP tem demonstrado ao longo dos anos. Ao minimizar a sua postura populista e ao focar-se na defesa dos interesses reais dos seus associados, a ASPP-PSP construiu um legado que outros sindicatos, reféns das tendências momentâneas e da agenda política, não têm sido capazes de igualar.
Num cenário sindical onde os discursos vazios e as promessas inalcançáveis se tornam comuns, a ASPP-PSP tem emergido como um exemplo de seriedade e compromisso. Ao rejeitar a tentação fácil dos populismos e focar-se na construção de uma agenda sindical sólida e realista, a associação tem conseguido implementar mudanças tangíveis que de fato beneficiam os seus associados, tais como, o acordo de julho último, que contemplou um incremento de 300 euros indexados no SSRFS, com garantia de processo negocial para revisão das carreiras, entre outros, ou a vitória do pagamento dos suplementos remuneratórios em período de férias, ou mesmo a conquista mais longínqua da folga semanal, entre outros.
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