Porto, 05 out (Lusa) — O ex-presidente do BPN-Crédito e mais três ex-administradores, acusados de conceder empréstimos irregulares de 23 milhões de euros e de um desfalque de 3,7 milhões de euros, recusaram hoje prestar declarações no Tribunal São João Novo, no Porto.
Os arguidos, com idades entre os 47 e 51 anos, que respondem pelos crimes de burla agravada e abuso de confiança, aprovavam créditos fraudulentos com o objetivo de enriquecer, refere a acusação.
O crédito, que tinha como finalidade a compra de carros, era usado “à revelia do banco” para financiar dirigentes e clubes de futebol da região Norte e negócios privados tendo, em alguns casos, recompensas financeiras como contrapartidas.