Nova Iorque, 14 ago (Lusa) — A enviada internacional norte-americana para as comunidades muçulmanas, Farah Pandith, acredita que o mundo é hoje “muito mais resistente” ao extremismo islâmico, mas, dez anos depois do 11 de setembro, ainda lida com a “desconfiança” religiosa.
Pandith não arrisca, questionada pela Lusa, prever se o mundo irá assistir a festejos do 10.º aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, como aconteceu então, quando o extremismo islâmico atingiu o seu expoente máximo no derrube das torres gémeas e a morte de quase 3.000 pessoas.
“Não posso dizer o que os muçulmanos em todo o mundo vão fazer no 10.º aniversário, mas sei onde estamos hoje”, disse à Lusa em Nova Iorque, num encontro com jornalistas.