Bruxelas, 11 Dez (Lusa) – O primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou hoje que os estímulos orçamentais devem ser mantidos até ao fim da crise, atrasando o combate ao défice para 2011, conforme as conclusões do Conselho Europeu, que hoje terminou em Bruxelas.
“Os estímulos orçamentais devem continuar até a crise passar”, disse Sócrates, no final da cimeira, sublinhando que os “programas de sustentação das finanças públicas e de redução dos défices orçamentais só devem ser adoptados depois da crise estar superada, depois da recuperação económica ser visível e ser sustentável”.
O primeiro-ministro considerou que esta decisão dos líderes dos 27 “afirma uma orientação na componente económica que dá a todos os países uma ideia e um programa de concertação para que mantendo os estímulos orçamentais possamos reagir às dificuldades económicas, lutar pela recuperação económica e pelo emprego e fazer com que a Europa saia da crise o mais rapidamente possível”.