Num mundo em que aliens tomaram conta de diversos planetas, continuamos a história do Capitão Titus, um humano geneticamente modificado para se tornar parte de uma irmandade de soldados – os Space Marine. Com a promoção a Tenente, Titus tem a missão de eliminar novos aliens, os Tyranids. Tanto para os fãs do jogo anterior, quanto para os que chegam agora à série, Warhammer faz um bom trabalho a explicar, em pouco tempo, o que se passou nos últimos cem anos em pouco tempo. E não há grande filosofia neste jogo, onde o objetivo resume-se a disparar, cortar e explodir com inimigos. Agradecemos não haver cut scenes enormes, como já se tem tornado habitual no género.
O combate não tem muito que saber. Defrontamos centenas de inimigos, que trepam paredes até chegarem ao jogador. A arma de fogo ajuda a eliminá-los antes que se aproximem. Quando já estão próximos, a melhor opção é mesmo usar o corpo a corpo para ‘finalizar’ os inimigos, recorrendo a uma simples faca ou um martelo de grande impacto. Na verdade, o jogo leva-nos a estas batalhas sanguinárias de proximidade. Antes de começarmos a perder vida, a armadura vai ficando mais fraca, e cada morte conseguida em lutas corpo a corpo permite recuperá-la. A pouca inovação não torna o combate menos divertido. Com incríveis sequências de finalização, que projetam sangue para todo o lado e usam partes do corpo dos inimigos para acabar com eles, a violência extrema dos Space Marines é bastante viciante e nostálgica.