Os smartphones de ecrã dobrável não se tornaram a loucura que talvez muitos antecipavam, mas continua a haver um charme irresistível no formato e na tecnologia destes equipamentos. E charme é o que não falta a este modelo da Huawei. É que a marca chinesa aposta numa forma diferente de dobrar o ecrã – em vez de o fazermos para dentro, como se fosse um livro, devemos fazê-lo para fora. Uma diferença relativamente simples, mas que tem um forte impacto no conceito do smartphone como um todo.
O grande elemento em destaque é, sem surpresas, o ecrã dobrável. E em termos de execução de um ecrã que é capaz de dobrar, não há muito melhor do que isto. Justamente por apostar numa curva ‘para fora’, isso resulta num ecrã no qual praticamente não sentimos (e quase não vemos) a saliência que, tipicamente, existe nestes painéis. Comparativamente ao Samsung Galaxy Z Fold 4, garantidamente que o Huawei tem uma saliência muito mais subtil e que praticamente não interfere (com aquela sensação de estranheza ao toque) a nossa experiência no dia-a-dia.