A antena de metassuperfície dinâmica (ou DMA, da sigla inglesa) pode aproximar-nos de um futuro onde é possível comunicar via hologramas em tempo real. O aparelho, descrito como a primeira antena 6G do seu tipo, é controlado por um mini processador programado digitalmente que funciona como um campo FPGA (de high-speed field programmable gate array) de elevada velocidade.
A equipa que criou esta antena está, na sua maior parte, a trabalhar a partir da Universidade de Glasgow, mas contém também investigadores de outras instituições de ensino superior. O trabalho publicado agora no Open Journal of Antennas and Propagation da IEEE detalha um processador capaz de entregar um sinal 6G na banda dos 60 GHz, que atualmente está reservada para aplicações industriais, médicas e científicas.
Em teoria esta rede será milhares de vezes mais rápida do que o 5G atual, daí se avançar com a possibilidade (ainda não confirmada oficialmente) de se comunicar via hologramas em tempo real, como por exemplo nos filmes Guerra das Estrelas.
As especificações do 6G devem ser conhecidas em 2028 e os primeiros serviços comerciais devem começar a surgir no início da década de 2030, indicam as mais recentes previsões da indústria.