“A Degiro Portugal viu um afluxo recorde de novos clientes durante o primeiro semestre de 2021, o que a tornou numa das corretoras online com o crescimento mais rápido em Portugal”. Quem o diz é Muhamad Chahrour, diretor executivo da Degiro, em comunicado. Sem revelar números de utilizadores em concreto, a plataforma sublinha que o número de novos utilizadores “duplicou” em comparação com os primeiros seis meses de 2020, período em que já tinha sido registado um “crescimento exponencial em relação a 2019”.
Além de destacar o crescimento da plataforma digital de investimentos, a Degiro revela também aquele que é o perfil do investidor português: quase 60% dos utilizadores dizem ter completado algum nível de ensino universitário; mais de 70% dos investidores da plataforma têm entre 25 e 55 anos de idade; entre os novos clientes, 55% dizem ter experiência anterior de negociação na bolsa de valores; entre as profissões mais mencionadas dos novos clientes estão engenheiro, contabilista, professor, profissional de tecnologias, médico e consultor; e entre as ações mais populares em carteira encontram-se a EDP Renováveis (18,3%), a Sonae (13,3%), a NOS SGPS (11,2%), a GALP Energia-Nom (9,9%), o B.COM Português (9,3%) e a EDP (9,3%).
Enquanto aplicação de investimento e finanças pessoais, a Degiro destaca-se pela negociação gratuita de vários fundos de investimento cotados em bolsa que acompanham o desempenho de um índice de referência (ETF) e por ter baixas taxas de negociação em ações.
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“Vemos uma digitalização crescente de produtos e serviços e uma popularidade crescente de esquemas de investimento incentivados por impostos. Para além disso, as empresas cotadas são hoje muito mais interessantes do que há décadas, sendo muitas delas marcas domésticas com as quais as pessoas se podem realmente relacionar e que utilizam diariamente”, adianta ainda o líder da corretora sobre o crescimento da plataforma.
No comunicado, a empresa neerlandesa destaca ainda a quota de novos investidores que se identificam com o género feminino (18%), colocando Portugal na quarta posição da Europa entre os que tem mais mulheres a investirem através da plataforma digital (ficando apenas atrás dos Países Baixos, República Checa e Irlanda).
“A ascensão desta nova geração de investidores, e cada vez mais mulheres, prova que estamos a ter sucesso na nossa missão de tornar o investimento acessível a todos os que se encarregam do seu próprio futuro financeiro – de forma responsável e inteligente”, acrescentou ainda Muhamad Chahrour.
O objetivo da Degiro é chegar ao ano de 2026 com 7 a 8 milhões de utilizadores no mercado europeu.