O Barómetro Vida Digital da Celside Insurance / Boutique Research lança novas luzes sobre a relação dos portugueses com a tecnologia e traz conclusões sobre uma elevada dependência do telemóvel. Segundo este estudo, quatro em cada cinco portugueses usam o telemóvel logo ao acordar (81%) e antes de ir dormir (79%). Para cerca de metade (54%), o telemóvel é o objeto que mais custaria perder, à frente do cartão de débito e das chaves de casa. Esta sensação de perda diminui de intensidade com o aumento da idade: 70% dos menores de 21 anos responde desta forma, enquanto o número desce para 61% no escalão entre os 35 e os 49 anos e para 39% nos maiores de 64 anos.
Para a grande maioria dos inquiridos (75%), passar sem o smartphone é muito difícil (35%) ou difícil (40%). O cenário de pandemia acentuou esta ligação, com 78% a afirmar que este equipamento ajuda a manter o contacto com as pessoas com quem não podem estar e 53% afirmam usar este meio de se distrair e ter companhia. Quase todos (96%) admitem que o telemóvel teve um papel positivo durante este segundo confinamento.
Em caso de avaria ou roubo, uma expressiva maioria de 72% revela que não esperaria mais do que alguns dias para comprar um telemóvel novo.
No que toca a tempo, os portugueses passam em média cinco horas a olhar para ecrãs (smartphone, computador, televisão e tablet) e uma média de 2,9 horas a olhar para os ecrãs do smartphone. Quanto à utilização, 86% usa-o para enviar e ler mensagens, 81% para se manterem informados sobre a atualidade e 81% para aceder a redes sociais.
Durante este período, assistiu-se a um aumento de compras online, com 30% a admitir fazer compras desta forma pelo menos uma vez por semana. Roupa/acessórios (56%), restauração e entrega de comida (54%) e supermercado (48%) são as três categorias mais populares.
O estudo incidiu também sobre práticas laborais, com 81% a revelar que gostaria de se manter em teletrabalho e 1/3 a afirmar que o pretende fazer todos os dias. Em sentido inverso, 19% consideram que o teletrabalho foi uma má experiência.
O estudo pode ser consultado aqui.