Segundo Hughes, Mark Zuckerberg deter 60% dos votos no Conselho de Administração do Facebook e controlar a rede social, o Instagram e o WhatsApp conferem-lhe um poder imenso que devia ser controlado. O co-fundador defende, num artigo de opinião no The New York Times, que o governo deve intervir e ajudar a controlar melhor o poder: «somos uma nação com tradição de controlar monopólios, independentemente de quão bem intencionados sejam os líderes destas empresas. O poder do Mark não tem precedentes e é não-americano».
Um porta-voz do Facebook respondeu a este artigo aceitando que o sucesso da empresa traz maior responsabilidade, mas rejeita que a solução seja dividir o Facebook, como Hughes sugere. «A maior responsabilidade das tecnológicas só pode ser atingida através da dolorosa introdução de novas regras para a Internet. Isso foi exatamente o que o Mark Zuckerberg pediu», refere Nick Clegg.
Hughes alerta no seu texto que a FTC, entidade reguladora nos EUA, devia agir enquanto o WhatsApp e o Instagram estavam a ser geridos de forma independente. Agora que o Facebook está a integrar rapidamente as três, a missão de as separar torna-se mais difícil.