O Departamento de Comércio dos EUA está a investigar a natureza das importações de urânio e a considerar impor tarifas como forma de estimular o consumo interno e “vetar” que se compre no estrangeiro. 95% de todo o urânio usado pelos EUA vem de países como Canadá, Austrália, Rússia e Cazaquistão e apenas 5% é fruto de produção interna.
O governo de Trump já usou a Section 232 do Trade Expansion Act para impor taxas ao ferro e ao alumínio e agora parece estar a preparar o mesmo para o urânio. O secretário para o Comércio Wilbur Ross afirma que «a nossa produção de urânico necessário para os militares e para alimentação elétrica caiu de 49 para 5%», cita o ArsTechnica.
A investigação surge na sequência de duas queixas apresentadas por empresas americanas de mineração de urânio, a Energy Fuels e a Ur-Energy.
A FirstEnergy Corp tem instalações nucleares e pode estar entre os principais perdedores, caso as taxas sejam impostas.