
O VentureBeat publica os resultados recolhidos junto de várias entidades que monitorizam o estado da Net mundial. O Internet Traffic Report mostra que o panorama está estável há 30 dias, sem oscilações de maior. O InternetPulse mostra que nos EUA regista-se uma latência inferior a 90 segundos em todos os operadores. O relatório da Akamai mostra que existe uma congestão, mas que está localizada em duas zonas e não se alastrou ao resto do mundo, como o NY Times fez perceber ontem. De acordo com a Akamai, que monitoriza o tráfego em tempo real, os acessos mais lentos estão concentrados na zona do Reino Unido e na zona entre a Holanda e a Alemanha, onde estão sedeadas as duas empresas que estão em guerra atualmente.
Por outro lado, o Gizmodo contactou alguns dos operadores que mantêm a Internet em funcionamento, como a NTT, e empresas de monitorização como a Renesys e concluiu que não, o ataque não tornou a Internet mais lenta em todo o mundo. Houve, de facto, ataques localizados, na ordem dos 300 gbps, mas que somente terão afetado os acessos naquela zona da Europa. Mesmo os serviços de cloud da Amazon, responsáveis por muito do armazenamento a nível mundial, não detetam quaisquer variações significativas.
O Gizmodo vai mais à frente e acusa Mathew Prince, o CEO da CloudFare, de estar a aterrorizar os utilizadores para seu proveito económico. A CloudFare é uma empresa de combate a botnets e defesa contra ataques DDoS e o CEO tem sido uma das faces mais visíveis desta batalha, dando a cara em muitos momentos e servindo de fonte a muitas notícias.