Marc Tarabella, político belga, pede que as práticas do Tinder sejam investigadas e refere que a app recolhe dados do utilizador, sem obter a devida autorização. «Assim que um utilizador se regista, a empresa pode fazer o que quiser com os seus dados. Pode mostrá-los, distribui-los para quem quiser e até alterá-los», acusa Tarabella. O Tinder funciona apenas depois de haver uma sincronização com a conta do Facebook do utilizador. A política de privacidade da aplicação explica que pode ter acesso ao perfil do Facebook de todos os utilizadores, emails, interesses, gostos, género, data de nascimento, formação, localização, fotos, lista de contactos e muito mais, detalha a BBC.
Sabe-se que as autoridades europeias estão a trabalhar na revisão da legislação que protege os dados dos utilizadores e que estão previstos aumentos do valor das multas que podem ser cobradas às empresas que não cumpram a lei.
O político belga acusa o Tinder de não ser transparente e de não explicar de forma clara as suas práticas, uma vez que a maior parte dos utilizadores não lê os conteúdos das políticas de privacidade.