Pela forma como o blockchain opera, é necessário que os computadores estejam sempre a consumir energia enquanto processam bitcoins. O sistema foi criado com base no conceito de que nenhum computador pode ser confiado, pelo que têm de existir provas de atividade independentes a cada momento e em cada parte da transação. Esta forma de operar, leva a que as operações de mineração já consumam 23,07 terawatts hora, mais do que o Equador, por exemplo.
Já há empresasa a vender aquecedores que transformam toda essa energia gasta no processamento em calor. Por outro lado, há soluções como a de OgNasty, um utilizador que criou o Green Energy Bitcoin Mining Project, que usa energias solar e eólica para minerar a moeda virtual, noticia a NewScientist.
Por outro lado, há uma solução radical proposta por Vitalik Buterin, o criador da Ethereum, conhecida por “proof of stake, que muda completamente a forma como o sistema funciona atualmente. Buterin explica que os computadores podem validar-se a si mesmos ao depositar pequenas quantias de dinheiro num fundo, que são devolvidas assim que a validação passa. Ao mostrar que têm recursos investidos, os computadores passam a mostrar que podem ser confiados. A abordagem tem alguns riscos, mas ainda parece ser a melhor solução para se diminuir o gasto energético ligado a esta atividade.