Na semana passada, os cientistas e engenheiros responsáveis pela Voyager 1 quiseram experimentar os propulsores de trajetória, criados pela Aerojet Rocketdyne, para saber se ainda funcionariam, 37 anos depois de terem sido ligados pela última vez. O teste decorreu apenas durante impulsos de dez milissegundos.
A sonda está neste momento a viajar a 21 mil milhões de quilómetros da Terra, ou cerca de 141 vezes a distância entre a Terra e o Sol. Os comandos demoraram 19 horas e 35 minutos a chegar à sonda e exatamente o mesmo tempo a voltar, explica o ArsTechnica.
Nos últimos tempos, a sonda tem usado apenas os propulsores primários para se manter orientada, que têm vindo a degradar-se e a precisar de mais e mais energia para funcionar.
Estes propulsores testados agora foram usados pela última vez em 1980, quando a sonda passou por Saturno e, como funcionam, poderão assegurar pelo menos mais dois ou três anos de reserva de energia à missão.