Com a descoberta da IBM Research é possível, por exemplo, encaixar 26 milhões de músicas num equipamento como um smartwatch. O armazenamento de informação a nível atómico pode mudar radicalmente o cenário atual de computação, permitindo, por exemplo, que um smartwatch ou um anel possam transportar toda a informação pessoal do utilizador. Recorde-se que os grandes volumes de dados são importantes para a inteligência artificial, pelo que será necessário reduzir o espaço que é preciso para guardar informação.
O investigador da IBM Chris Lutz explica que o armazenamento à escala atómica ainda deve estar a décadas de poder ser comecializado. Nesta fase, a equipa está a obter apenas os primeiros resultados e ainda falta desenvolver os processos de fabrico sustentáveis e que os átomos permitam guardar dados durante longos períodos de tempo.
A evolução deve passar também pela Resistive Random-Access Memory, ou ReRAM, que permite guardar dados de uma forma mais densa ou armazenar informação mesmo em células de DNA.