O DeepMind da Google ficou conhecido por ter sido o primeiro sistema computacional a ganhar o campeão humano do Go, um jogo de tabuleiro considerado muito mais complexo do que o Xadrez. Este sistema utiliza técnicas de Deep Learning – arquitetura de Inteligência Artificial onde os sistemas aprendem sozinhos através da análise de grande quantidade de dados –, para desenvolver a Inteligência Artíficial.
O laboratório, que está sedeado na Inglaterra, anunciou uma parceria com o serviço nacional de saúde britânico. O objetivo ajudar os médicos a detetar sintomas de doenças oftálmicas muito precocemente.
Os algoritmos do DeepMind vão processar mais de um milhão de análises os olhos de voluntário, de modo a criar algoritmos capazes de detetar antecipadamente sintomas que podem passar despercebidos a especialistas humanos. Depois estes algoritmos vão ser usados para analisar novos pacientes.
De acordo com o The Guardian, o DeepMind vai ser usado para detetar dois tipos de problemas: Degenerescência Macular Relacionada com a Idade (DMRI) e Retinopatia diabética. O mesmo artigo refere que os prolemas oculares relacionados com os diabetes são os que mais crescem: «Quem tem diabetes tem 25 vezes mais hipóteses de ficar cego. Se detetarmos estes problemas o mais cedo possível, então poderemos evitar 98% das perdas de visão mais sérias».
O DeepMind publicou o seguinte vídeo (em inglês) a explicar o processo.
O Deep