Senentxu Lanceros-Mendez, professor e investigador do Departamento de Física da UMinho, acaba de anunciar o desenvolvimento de uma tecnologia que permite produzir sensores e atuadores através da impressão de tintas compostas por polímeros, nanopartículas e solventes.
A impressão dos sensores e atuadores pode recorrer a três técnicas de impressão: spray, “screen printing” ou jato de tinta. Segundo um comunicado da Universidade do Minho, a tecnologia desenvolvida nos laboratórios do Grupo de Materiais Eletroativos Inteligentes do Centro de Física tem como principal característica a produção de circuitos elétricos que podem ser aplicados em vários tipos de superfícies. Até à data, já foram desenvolvidas três tintas que mostram viabilidade para a produção de sensores e atuadores.
«Basta desenhar um determinado padrão e imprimi-lo, ficando operacional, num trabalho que demora apenas alguns minutos”, garante Senentxu Lanceros-Mendez.
Com o novo método de impressão é possível produzir sensores flexíveis, e sem limite de dimensão. Os investigadores afirmam que nova técnica de impressão pode ser usada para criar sensores de pressão, força, deformação, corrente e campo magnético. Vestuário, próteses, medidores de batimentos cardíacos, monitorização de pessoas com deficiências ou medições de aerodinâmica em aviões são alguns dos exemplos em que os a nova forma de produzir sensores pode fazer a diferença.
A investigação de Senentxu Lanceros-Mendez ganhou o concurso SpinUM, que teve lugar na Universidade nortenha.