Demissão silenciosa, despedimento silencioso, grande demissão, propósito, fuga de talentos… todas estas palavras ou expressões entraram no nosso léxico nos últimos anos, com especial incidência nos últimos meses, e refletem uma série de tendências que, quisemos acreditar, apareceram depois da pandemia. Aliás, isso já foi tema de reflexão aqui nesta rubrica e tem sido amplamente trabalhado nas páginas da EXAME, numa altura em que as empresas nacionais vão tornando mais recorrentes e barulhentas as queixas sobre a dificuldade de contratar e reter pessoas.
Estas questões parecem simples, mas a verdade é que a hora que passámos no Martinhal Chiado, parceiro da Girl Talk, a refletir sobre o assunto, se revelou muito mais curta do que seria necessário para chegar a grandes conclusões. No entanto, não deixou de ser curioso que tivéssemos voltado ao modelo híbrido destas conversas, precisamente neste dia – Maria João Guedes não pôde estar connosco, presencialmente, por motivos de saúde, mas nem por isso foi menos participativa. Contudo, algo pareceu claro: há um problema de comunicação com as lideranças. Na realidade, há genericamente um problema de lideranças – e, à medida que a reflexão tomava forma, repetiam-se os sorrisos de quem já falou sobre o assunto mais vezes do que gostaria.
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*Esta conversa foi publicada inicialmente em janeiro de 2023.