Uma em cada sete chávenas de café consumido diariamente no mundo é de NESCAFÉ. E se a popularidade da marca é arauto da qualidade produto, a esta última acresce responsabilidade de garantir que todo o percurso assenta nas chamadas boas práticas e que estas estão presentes em todas as etapas da vida do café, desde o grão até à chávena.
Quando há 12 anos a Nestlé lançou o projeto Nescafé Plan, era difícil imaginar que cerca de uma década mais tarde o panorama global seria tão diferente daquele que, na altura, a marca se propunha mudar. Era evidente que o objetivo essencial de melhorar os rendimentos e qualidade de vida dos cafeicultores que garantiam a sua matéria-prima envolvia uma mudança radical e que esta deveria ser transversal aos três pilares fundamentais da sustentabilidade: económico, ambiental e social.
Desenvolvido em parceria com a Rainforest Alliance, uma organização internacional sem fins lucrativos cujo trabalho visa, precisamente, a melhoria da interceção entre a produção agrícola, as florestas e as condições de vida das comunidades rurais, o projeto procurou, desde o início, adaptar as atividades da marca às dos cafeicultores para otimizar a cultura do café. E é do resultado deste mesmo esforço que falamos hoje.
Um novo panorama
O trabalho desenvolvido em conjunto com 230 agrónomos da marca NESCAFÉ permitiu melhorar a eficiência e as práticas agrícolas nas plantações ao longo da última década.
Nas regiões mais afetadas por pragas ou pelo envelhecimento das plantações procedeu-se à distribuição de novas plantas, de maior produtividade, resistência e qualidade superior, o que permitiu renovar cerca de 120 mil hectares em termos globais e lançar 15 novas variedades de café Arábica e Robusta em cinco países produtores: México, Colômbia, Equador, Filipinas e Tailândia.
Do mesmo modo, foram levadas a cabo milhares de ações de formação em boas práticas agrícolas, com o objetivo de otimizar produtividade e custos, melhorar a qualidade da produção e reduzir o impacto ambiental preservando os recursos naturais, sendo exemplo disso os métodos de irrigação mais eficientes. Isto permitiu que os cafeicultores obtivessem um preço mais alto pelo café cultivado de forma sustentável, melhorando a sua qualidade de vida.
Paralelamente, procurou-se igualmente diversificar as fontes de rendimento dos agricultores, para reduzir a sua dependência das monoculturas e aumentar a sua capacidade de manobra, ao mesmo tempo que lhes foi dada a possibilidade de reforçarem os seus conhecimentos empresariais através de ações de formação focadas na educação financeira, na manutenção de registos e no empreendorismo.
De olhos postos no futuro
Com resultados práticos à vista que o distanciam já dos tempos em que era apenas projeto, o Nescafé Plan assume hoje o nome de programa Café com Respeito.
Há dois anos, 85% do café adquirido por NESCAFÉ foi de origem responsável. Concretamente, em 2020, a marca comprou mais de 649 mil toneladas métricas de café de origem responsável, o que representou o maior volume adquirido por um único comprador. E a promessa é que, até 2025, a totalidade do café NESCAFÉ terá origem responsável e chegará às mãos do consumidor final devidamente acondicionado em embalagens recicláveis ou reutilizáveis.