A autocracia é contagiosa
Com Trump, a América deixou de usar a retórica de ser a líder do mundo livre e passou a assumir-se, de forma descarada, como instigadora do poder autocrático
Entre a amnésia da pandemia e a ação alemã
Cinco anos depois do início da pandemia, percebemos que o otimismo solidário, gerado nos primeiros dias, foi copiosamente derrotado. Mas também sabemos hoje quem ganhou claramente: os gigantes tecnológicos
A má fortuna e o "erro" de Manuel Pinho
À espera de uma decisão da Relação, o ex-ministro da Economia clama por inocência num livro em que procura identificar os erros da acusação e do tribunal que o condenou. Ataca Ricardo Salgado, evoca Galileu, inspira-se em Sherlock Holmes e compara-se a um treinador de futebol
Estamos esclarecidos?
Em tempos de alta política, que exige o melhor de cada líder, Portugal enredou-se na pequena política – muitas vezes a roçar até os truques mais baixos e reles
A liderança não é um jogo
Perante o desafio quase existencial que a Europa enfrenta, este não é o tempo de os governos se esconderem ou se deixarem ficar à sombra dos líderes dos grandes países
Agarrem-me, se não eu apresento uma moção de confiança
Ao enfrentar uma crise séria de credibilidade, o primeiro-ministro optou por fazer abanar o fantasma da crise política e a possibilidade de novas eleições antecipadas
Novo chanceler na Alemanha Friedrich Merz vai fazer a Europa grande, outra vez?
Friedrich Merz precisa de restaurar a confiança na democracia liberal, numa época em que as autocracias começam a dominar o discurso político
Divórcio à americana
Após décadas de casamento, com muitas celebrações pelo meio, a Europa e os EUA estão, desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca, numa separação de facto
De revista de “humor e ilustrações” a centenária obcecada com o rigor. A história da emblemática The New Yorker, que faz hoje 100 anos
Sofisticada por opção e rigorosa por obsessão, a revista The New Yorker demonstra como a busca pela perfeição e a aposta no jornalismo verdadeiro e atraente resiste à passagem do tempo – ao fim de 100 anos
E ainda faltam 47 meses...
Desde o primeiro destes 30 dias, Donald Trump tem demonstrado que vê a União Europeia como um adversário, que precisa de dominar ou, simplesmente, abandonar à sua sorte
Baralhar problemas para confundir a prioridade
Perante a concorrência dos EUA e da China, e ameaçada pela força militar da Rússia, o problema principal da Europa não é a imigração, mas sim a falta de competitividade e a perda de inovação. E os que querem destruir o sonho europeu sabem isso melhor do que ninguém
Quem quer conversar com Donald Trump?
Nestes tempos confusos e desafiantes, tem sido recordada a velha piada de Bernard Lewis, em que o historiador dizia que “se é arriscado ser-se inimigo da América, pode ser fatal ser seu amigo”. É bom que a Europa não se esqueça disso
Três interrogações e uma inquietação
O financiamento milionário das gigantes tecnológicas tem servido para desenvolver novas tecnologias ou apenas para deixar os mais ricos… ainda mais ricos?
O problema não é Trump, mas ignorar Draghi
Face a Trump, a resposta europeia tem de se inspirar na gloriosa frase de John F. Kennedy: Não perguntem ao Presidente da América o que pode ele fazer pela Europa. Perguntem, isso sim, aos europeus o que devem fazer pela Europa
Cidadão Musk, o mundo a seus... pontapés
William Randolph Hearst, que tinha começado por ser apoiante dos democratas, foi um admirador confessode Hitler.Elon Musk faz campanha abertapelo partido neonazi AfD,na Alemanha
Cuidado, não foi só uma entorse
No País em que se perdem horas a discutir previsões económicas (que todos sabem ser falíveis) ou perceções, não se percebe como uma lei com um impacto profundo no ordenamento territorial pode avançar sem qualquer debate
Srs. passageiros, façam o favor de apertar os cintos e preparem-se para aterrar no mundo de Trump
Esqueça-se o calendário: 2025 só vai começar verdadeiramente a 20 de janeiro, quando Donald Trump voltar ao comando dos EUA. As ondas de choque ecoarão por todo o planeta e muitas dúvidas passarão a ter resposta
Vencer o pessimismo
É nestes momentos de caos e de pessimistas encartados que se torna mais importante não perder a esperança. E acreditar que o futuro pertence aos otimistas
O ano zero do novo extremismo
Este 2024 que agora termina pode ter sido o ano zero de uma nova era de extremismo, que ninguém consegue prever quanto tempo poderá durar
País vazio ou cheio?
Quando a realidade não corresponde ao que desejavam, os populistas – ou os seus aprendizes – nunca hesitam em cavalgar a onda da perceção, onde podem manipular as sensações a seu bel-prazer