A primeira linha de "combate"
Reduzidos a zero ou à expressão mínima, como estão no Ocidente, regimes criminosos e totalitarismos de sinal oposto, tudo isto se traduz em ressurgimento e ação de grupos nazi-fascistas, e/ou crescimento exponencial de uma extrema-direita que às vezes deles se aproxima e sempre lhes constitui fator propício
Que líder da oposição, que candidatos a Belém?
Seja como for, a sensação que tenho é de que Gouveia e Melo, até pela sua figura, pela sua presença e pela sua forma de falar, transmite aos eleitores uma forte sensação de segurança, sem pôr em perigo a liberdade
E, agora, PSD e PS entendam-se
Os resultados de 18 de maio mostram-nos por um lado um país moderado, desejoso de estabilidade política; por outro lado um país zangado, irado, despolitizado
O sonho e a resistência do Jornal de jornalistas
O Jornal de 1980, o ano das eleições presidenciais Ramalho Eanes–Soares Carneiro,é um exemplo de seriedade, profundidade e isenção informativa
As longas e inesquecíveis horas que entraram para a História
Recém-chegado, então, à direção de Informação, o jornalista viveu a noite eleitoral com redobrada emoção. Recorda o extraordinário trabalho de equipa, mas também um ataque de riso que contagiou todos no estúdio… e em direto
Eleições de 2025 "dignas" das de 1975?...
Obviamente isso é irrepetível. Mas não pode deixar de ser triste, e impõe reflexão, ver como hoje, e nestas eleições, parece haver um clima e um sentimento tão no avesso dos de há meio século
Vale tudo? Pode valer tudo? Não.
O que visível, indiscutivelmente, significa chamar-lhe corrupto. Quando de tal não é acusado sequer nas condutas impróprias para um primeiro-ministro que lhe são imputadas
Terramoto no mundo, sismo ligeiro em Portugal
O que Trump e sua trupe estão a fazer ultrapassa o que se podia imaginar acontecer num país democrático. Ao inqualificável espetáculo de arrogante exibição de poder – entre o trágico, o demencial e o grotesco – da assinatura de cem “ordens executivas” após a sua posse, sucedem-se, a ritmo alucinante, decisões e intervenções violadoras de normas básicas da democracia, da justiça, da solidariedade, do simples bom senso ou da mera boa educação
A isto chegamos!…
Não há maior presença nos media do que a de Ventura, com permanentes “pés de microfone” para as suas injúrias, acusações, divagações, tiradas. Que constituem a sua principal forma de propaganda, pessoal e partidária
Casos e causas
Em suma: o presidente da edilidade, em vez de sublinhar e valorizar esses números, para combater a equivocada perceção de insegurança – que só prejudica as pessoas e a imagem da cidade e contribui para a intranquilidade das pessoas –, fez exatamente o contrário
Não encostem a democracia à parede
Ora, o primeiro-ministro, que teve um relativamente positivo início de mandato, cometeu, naquela perspetiva, uma muito grave fala quando comparou/equiparou as duas manifestações na sequência da intervenção policial na Rua do Benformoso
Ver o filme do lado do bandido...
As imagens dessas operações transmitem uma ideia ou perceção de segurança?… Não percebo como se pode defender a tese do Governo e adjacentes a este propósito. Defendê-la é ver o filme ao contrário, ver o filme do lado do bandido
25 (A) só há um…
25, como número símbolo do derrube da ditadura e da conquista da liberdade, “só há um”. Como mês e ano em que o povo português tomou em mãos o seu destino são apenas ‒ Abril e 1974
Como defender a democracia?
Os perigos decorrentes da vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA, não só para o seu país como para o “mundo”, em múltiplos domínios, têm sido amplamente analisados, não vou repetir. Apenas, a tal propósito, duas notas
"Viva a morte"...
Mesmo vindo de quem vem, custa a acreditar. E, embora para mim, como jurista, seja uma evidência estarmos perante os delitos denunciados numa petição que em poucos dias recolheu mais de 120 mil assinaturas, o pior é o que mostra sobre quem os cometeu
Palavra contra palavra
Como jornalistas criticam políticos, políticos têm todo o direito de criticar jornalistas, desde que isso não implique uma ameaça à sua independência e à sua liberdade. Ponto é terem as críticas fundamento
Mudar para… mudar
Num país com a felicidade de não ter uma série de problemas graves, de raiz, que muitos outros têm, e de reunir uma série de condições favoráveis a uma vida melhor para o seu povo, creio que se impõe mudar certa prática política, procurando para esse efeito consensos que não parecem impossíveis
Por uma Justiça justa
A confiança na Justiça é cada vez menor, como mostra uma sondagem acabada de publicar – e mesmo para a defesa da democracia, o progresso do País, é indispensável uma Justiça justa