Quando, há menos de um ano, o partido Chega atingiu aquela estratosférica quantidade de mandatos, as pessoas decentes (não as de bem) questionaram-se imediatamente aonde iria o líder André Ventura desencantar meia centena de cheganos, capazes de se sentarem com dignidade no Parlamento e de fazer da causa comum a sua vida. Além de ter de encontrar pessoas para outros cargos públicos, como autarquias.
No entanto, penso que não exagero se escrever que ninguém esperava um descalabro tão rápido e que o partido ficasse refém das suas intransigências, perante a sucessão de casos que tem sido notícias nos últimos 15 dias.