Vladimit Putin foi recebido pelo presidente da Coreia do Norte, as temperaturas estão mais elevadas do que era suposto no centro da Europa e o filho de Marcelo Rebelo de Sousa recusa-se a comparecer à audição parlamentar sobre o caso das gémeas. Mas a verdade é que hoje estamos todos focados na vitória de Portugal no primeiro jogo que disputou no Euro 2024. A seleção nacional venceu a Chéquia na – sofrida – partida que ontem se disputou debaixo de intensa chuva, em Leipzig, e há muito que já foi dito sobre os 90 minutos que nos colaram a todos à televisão. Há uns dias, o meu colega Tiago Freire escreveu aqui que estávamos todos a precisar da distração que o Europeu de Futebol nos vai permitir. Não está enganado. Durante cerca de duas horas o mundo até pode continuar a girar, mas os nossos olhos estão postos apenas na bola e nos 11 jogadores que, com as cores de Portugal ao peito, tentam dar-nos uma daquelas alegrias inexplicáveis. Ontem, a alegria veio na forma de Francisco Conceição e a emoção em jeito de abraço quando o capitão das Quinas, Cristiano Ronaldo, o acolheu com o sorriso complacente de quem parece estar [quase] pronto para passar o testemunho. Sobre a estratégia do onze inicial escolhido por Roberto Martinez escrevemos ontem – e na edição da VISÃO que amanhã chega às bancas temos uma belíssima análise sobre os novos talentos da nossa Seleção. Mas hoje é impossível não lhe falar dos infantes desportistas que ontem voltaram a fazer-nos sonhar com alguns dias de vitórias. Apontada por muitos como uma das favoritas a chegar à final deste Euro 2024, a seleção nacional já nos deixou vários amargos de boca em competições internacionais.
Este artigo é exclusivo para assinantes. Clique aqui para continuar a ler
