Era difícil encontrar melhor argumento para alimentar mais umas quantas teorias da conspiração, tão em voga nos tempos que correm. Depois da pandemia, do eclodir de uma guerra na Europa e do regresso da inflação, só faltava agora mesmo que um novo perigo surgisse dos céus, sem que fosse possível identificar a sua origem… nem definir bem qual a ameaça que representa. Mas, por mais estranho que possa parecer, é nessa realidade que o mundo está a mergulhar, depois do anúncio de vários “avistamentos” de objetos voadores não identificados (os célebres OVNI a que os anglo-saxónicos chamam UFO), com formas estranhas, mas que têm sido todos abatidos pelas poderosas armas de guerra dos humanos.
Um novo “objeto voador não identificado” foi ontem abatido pelas forças armadas dos EUA junto à fronteira do Canadá. Foi o terceiro em apenas três dias, numa sucessão de acontecimentos misteriosos e que ocorre cerca de uma semana depois do “caso” do balão meteorológico chinês que Washington considerou ser espião e que, por isso, também foi abatido. Para baralhar ainda mais a situação, Pequim também anunciou ontem que tinha identificado um OVNI no seu espaço aéreo e que, por isso, tinha dado ordens para o destruir. E, a este ritmo, a situação promete escalar para níveis superiores de confronto e de desconfiança entre as duas maiores potências mundiais.
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