O primeiro “Estudo de avaliação dos impactos no âmbito do voluntariado da SCML”, desenvolvido pelo DINAMIA’CET do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), do Instituto Universitário de Lisboa (IUL), revela que “existe um nível de satisfação muito elevado” em relação aos serviços de voluntariado desta instituição, disse à Lusa uma das investigadoras, Teresa Amor.
Na perspetiva dos voluntários, a integração de serviços de voluntariado “é muito benéfica para os utentes e para os próprios serviços” (43,9%), porque permite “diversificar o tipo de apoios prestados aos beneficiários” (49%) e “alargar o apoio prestado a um maior número de beneficiários” (42%), mostra o estudo.
“Sinto-me mais útil” (27,1%), “tornei-me mais solidário” (18,4%), “sinto maior sentido de realização pessoal” (17,6%), “sinto-me mais feliz” (12,2%) são os principais impactos no próprio voluntário.
O grau de satisfação dos beneficiários é de 61,1% muito satisfeito, 33,3% razoavelmente satisfeito e 5,6% nem satisfeito nem insatisfeito.
“Sem dúvida, aconselharia familiar ou amigo a beneficiar de apoio de voluntários” (85%), “apoio do voluntário tem sido mais importante do que estava à espera” (64,6%), “gostaria de continuar a ter apoio de voluntários” (87,5%), “nunca sentiu que voluntário estivesse com vontade de desistir” (88%) consideram os beneficiários em relação aos serviços prestados por voluntários da SCML.
No que diz respeito à diferenciação de funções entre funcionários e voluntários, 44% dos funcionários e 70% de voluntários referem que “sim, a diferença é clara, não há possibilidade de existir confusão em relação a isso”.
Os motivos apontados para a resistência à integração de voluntários são “o receio de funcionários perderem o emprego”, “a (in)definição e execução dos papéis dos funcionário e dos voluntário” e “a rotatividade, pontualidade e assiduidade dos voluntários”.