V de vingança, mas também de viagens. Se a pandemia levou a melhor em 2020 e em 2021, no ano passado os viajantes deram-lhe a volta para recuperar o tempo perdido. O movimento revenge travel foi a reação natural de se vingar do que não se teve durante dois anos. A reabertura da maioria dos países ao turismo, sem restrições sanitárias, levou as pessoas a não deixarem para depois o que já podiam fazer.
“Temos muita gente a dizer: ‘Vou fazer o que me der na cabeça’”, conta Rafael Polónia, fundador da Landescape, agência de viagens culturais e de aventura. “Dizem: ‘Se até agora fui um turista de hotéis de cinco estrelas, agora quero acampar’ ou ‘Este destino foi sempre o sonho da minha vida, vou mesmo.’”