O furto do barco semirrígido, uma embarcação de alta Velocidade (EAV) Equipa de Patrulhamento e Intervenção Marítima da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, denominada “Alcoutim”, terá acontecido logo cedo, entre as 6 e as 7 horas da manhã. E quem a levou, teve de entrar pela água, mais concretamente pelo porto, porque o acesso terrestre está vedado.
De acordo com a GNR, o barco encontrava-se no Cais da Unidade de Controlo Costeiro, localizado no Porto de Pesca de Vila Real de Santo António, onde estão outras embarcações daquela equipa da GNR que, há poucos dias, conseguiu aprender toneladas de estupefacientes.
O cais em causa, “onde a embarcação se encontrava atracada, estava fechado e vedado ao público, sendo de uso exclusivo dos militares da Guarda, permitindo apenas o acesso por via marítima, pelo Porto de Pesca” , explica a GNR, num esclarecimento enviado, ao início da noite desta quarta-feira, onde adianta que já comunicou o ocorrido à Polícia Judiciária e ao Ministério Público.
À hora do alegado roubo, os “militares da Equipa de Patrulhamento e Intervenção Marítima desta Unidade desempenhavam uma ação de patrulha no Rio Guadiana. A embarcação EAV “Alcoutim” encontrava-se atracada no Cais à hora de saída da patrulha. De imediato, os militares da Guarda encetaram diligências no sentido de localizar a embarcação, com o auxilio da Guardia Civil, até ao momento sem sucesso”.
A embarcação pertence a uma unidade da GNR particularmente ativa, que já fez a “apreensão de aproximadamente 12 toneladas de produto estupefaciente”, em conjunto com outras polícias.