Momo, nome do novo desafio viral criado no WhatsApp para aterrorizar os mais novos – mas cujas consequências podem ir bem mais longe do que mensagens de terror, como o roubo de informações pessoais, extorsão ou incitamento à violência e ao suicídio – ainda não terá chegado a Portugal. Pelo menos, segundo a PSP relatou à VISÃO, não “temos registo de qualquer situação que possa ser associada ao jogo”.
Esta espécie de jogo que terá começado no México, há umas semanas, mas que se alastrou rapidamente a outros países da América Latina, aos EUA e a, pelo menos, Alemanha e França, fez com que várias autoridades policiais lançassem alertas, como a VISÃO conta neste artigo.
Para já, fica o aviso nas redes sociais, mas, conforme refere, por email, o porta-voz desta polícia, o intendente Hugo Palma, a “avaliação do fenómeno e a eventual existência de casos em Portugal” poderão desencadear outro tipo de “ações”.
De qualquer forma, a PSP recomenda que os “jovens não ‘entrem no jogo” caso recebam mensagens dos números de telefone associados ao desafio e que falem com os “amigos, familiares ou pais e denunciem”. É fundamental que nunca se ceda “qualquer dado pessoal”.
Conselhos da PSP sobre o “importante o papel dos pais no diálogo com os filhos”:
– educar sempre no sentido da responsabilidade no digital, protegendo dados pessoais, passwords e informações privadas
– educar no sentido de nunca se adicionar contactos estranhos ou desconhecidos, em todas as plataformas
– acompanhar dentro do possível a atividade dos filhos nos smartphones e tablets
– incluir regras para um uso moderado
– em caso de suspeita ou crime, denunciar às autoridades