Em outubro de 2013, o chinês Hu, 46 anos de idade, residente na cidade de Xi’na estava a trabalhar nas obras quando caiu de uma altura correspondente a um edifício de três andares.
A queda provocou uma lesão cerebral grave, causando perda de visão, em particular no olho esquerdo, e complicações na forma de falar e de escrever. No acidente, Hu perdeu parte do crânio e ficou com a cabeça desfigurada.
A operação mais recente aconteceu no hospital de Xi’na, na província chinesa de Shaanxi. Os médicos utilizaram uma placa de titânio, criada a partir de uma impressora 3D, para ajudar na conceção de uma prótese para a cabeça do paciente. A capacidade de projetar próteses graças a esta técnica está a revolucionar a medicina.
Os materiais de impressão utilizados na cirurgia foram fornecidos pela Stryker, um fabricante norte-americano. A operação realizou-se no passado dia 28 de agosto.
O titânio é um material bastante utilizado em intervenções ósseas. Numa primeira fase, o corpo de Hu aceitou bem a prótese mas os médicos avisam que é necessário mais tempo para verificar se está tudo bem e se o organismo não rejeita um objeto estranho ao corpo.
Os implantes para reconstrução facial têm sido bem aceites pelas diferentes entidades e organismos internacionais responsáveis pela regulamentação das questões relacionadas com a saúde pública. Os investigadores estão mesmo a trabalhar na possibilidade de utilizar impressoras 3D para realizar cirurgias de substituição de diferentes órgãos do corpo humano.