Cientistas acreditam que um simples teste ao sangue pode levar a um diagnóstico precoce do Alzheimer, uma doença caracterizada por demência progressiva nos idosos.
Na sua versão atual, contudo, o teste tem apenas 90 por cento de fiabilidade, ou seja, uma em cada dez pessoas pode ser erradamente diagnosticada com uma doença para a qual não existe um tratamento efetivo.
Os investigadores acreditam que diagnosticar o Alzheimer mais cedo pode ajudar na procura de uma terapia ou cura, ao identificar as pessoas com maior risco de vir a sofrer da doença, que seriam elegíveis para participar em tratamentos experimentais.
A equipa do Centro Médico Universitário de Georgetown, em Washington, identificou 10 lípidos no sangue que são alterados em resultado da falência neuronal em determinadas partes do cérebro, associada ao Alzheimer.
Estes lípidos podem ser usados para detetar prematuramente sintomas de Alzheimer e outras formas de demência, tais como perda de memória e desorientação, facilmente confundidos com sinais normais de envelhecimento.
Segundo dados da Organização Alzheimer Portugal, estima-se que existam 153 mil pessoas com demência no nosso país, 90 mil das quais com doença de Alzheimer. A cada 24 segundos, um novo caso é diagnosticado na Europa.